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Menino volta à vida após 30 minutos debaixo d'água e um mês em coma

30 out 2009 - 08h47
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Um menino de 11 anos voltou à vida após passar quase 30 minutos debaixo d''água e um mês em coma, um fenômeno que os médicos que o atenderam qualificam de "milagroso", pelos sinais de rápida e boa recuperação do jovem paciente.

A informação foi divulgada pela rádio e pela televisão púbica austríaca "ORF". O menino, chamado Paul, sofreu um grave acidente no dia 28 de agosto no lago Milstätter See, no estado de Caríntia, no sul da Áustria, ao não obedecer a proibição de nadar na região logo abaixo de um trampolim.

Outra criança, de 13 anos, saltou nesse momento de um dos trampolins e caiu em cima de Paul, que perdeu imediatamente a consciência e afundou a sete metros de profundidade.

Até que as equipes de salvamento puderam resgatá-lo passaram quase 30 minutos, e após sua reanimação, foi internado no hospital da cidade austríaca de Klagenfurt, onde permaneceu durante quatro semanas em coma.

O médico Martin Edlinger, chefe do departamento de terapia intensiva do hospital, destacou que o normal é considerar que as possibilidades de sobrevivência são mínimas após 30 minutos debaixo d''água, já que permanecer por apenas poucos minutos sem oxigênio causa graves e irreversíveis danos cerebrais.

No entanto, no final de setembro, o menino acordou e para a surpresa de todos os presentes reconheceu imediatamente seu entorno, explicou Edlinger.

"Pronunciou as primeiras palavras, nos reconheceu, nos olhou e chorou", disse o médico, em declarações à "ORF".

Desde então, o menino se recupera com rapidez em uma clínica de reabilitação, e tudo indica que voltará a ser completamente saudável.

Os médicos explicam o "milagre" como consequência da forma imediata da qual afundou e ficou inconsciente.

"Com isso utilizou menos oxigênio, e o cérebro não ficou danificado", afirmou Edlinger, que também destacou o papel da mãe do menino, que permaneceu o tempo todo a seu lado.

"Não se afastou dele nem um minuto. Isto foi uma ajuda essencial para nós", reconheceu o médico.

EFE   
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