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Lula critica Bolsonaro em evento do Plano Safra: "quem é frouxo não deveria fazer bobagem"

1 jul 2025 - 16h10
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Durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça-feira (1º), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sem mencioná-lo nominalmente. Em meio ao lançamento do Plano Safra 2025-2026, o petista afirmou que jamais recorrerá a contribuições via PIX nem solicitará "anistia" antes de ser julgado.

O presidente Lula durante discurso em cerimônia de lançamento do Plano Safra 2025
O presidente Lula durante discurso em cerimônia de lançamento do Plano Safra 2025
Foto: 2026 - Reprodução/Canal Gov / Perfil Brasil

A declaração foi feita diante de uma plateia de produtores rurais, público-alvo do novo pacote de crédito, que prevê até R$ 516 bilhões em financiamentos com juros reduzidos. O presidente afirmou: "quem é frouxo não deveria fazer bobagem".

Por que Bolsonaro é o alvo indireto das críticas de Lula?

Nos últimos anos, apoiadores de Bolsonaro organizaram campanhas de arrecadação via PIX para ajudar o ex-presidente a quitar multas impostas pela Justiça. Além disso, ele passou a participar de atos públicos que pedem anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Especialistas avaliam que uma eventual anistia poderia alcançar o próprio ex-presidente, réu por tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Quero que provem que já teve um presidente mais decente com vocês [produtores rurais] do que este governo. Nunca vou pedir para vocês fazerem PIX para mim. Guardem o dinheiro para pagar os funcionários. Não quero PIX e jamais vou pedir anistia antes de ser condenado. Quem é frouxo não deveria fazer bobagem", disse Lula.

Embora tenha vencido as eleições de 2022, Lula foi superado por Bolsonaro nas regiões com forte presença do agronegócio. Desde então, busca reduzir essa distância, com foco na sucessão presidencial de 2026.

Defesa do ministro e agenda internacional

No mesmo evento, o presidente defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem sido alvo de críticas por causa da política fiscal adotada para aumentar a arrecadação.

"Poucos países do mundo têm um ministro com a seriedade que o Haddad tem. Eu vi a quantidade de bravatas que o Paulo Guedes [antecessor de Haddad] fazia. Ninguém cobrava responsabilidade fiscal, porque ninguém cobrava o teto de gastos", declarou.

Lula também ressaltou ações do governo, como a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil e o programa Pé-de-Meia, voltado ao incentivo de permanência de estudantes na escola. Ainda afirmou que pretende concluir o acordo entre o Mercosul e a União Europeia enquanto estiver à frente do bloco.

Perfil Brasil
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