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Leite descarta candidatura a vice e diz sentir apoio de FHC

Governador gaúcho se reuniu com ex-presidente, que já declarou apoio ao governador de São Paulo, João Doria

29 set 2021 - 18h38
(atualizado às 19h09)
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse se sentir "respaldado" pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nas prévias tucanas à Presidência da República. Leite e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que desistiu da disputa para apoiá-lo, estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira, 29, na residência de FHC, em São Paulo, mas não revelaram se conseguiram o apoio dele nas prévias do partido, em novembro. O ex-presidente já declarou apoio ao governador Paulista, João Doria (PSDB), adversário de Leite.  

Na saída do evento, Leite disse aos jornalistas que FHC sempre o estimulou na política. "FHC sempre me incentivou e me estimulou em diversas ocasiões. Me sinto respaldado por ele", afirmou. O governador gaúcho relatou que o ex-presidente também manifestou sua torcida pela capacidade de juntar apoios em outras legendas. "Temos toda a capacidade do nosso lado de juntar apoios importantes", disse Leite. Segundo ele, os presidentes do DEM, ACM Neto, e do PSD, Gilberto Kassab, manifestaram a "torcida" por sua pré-candidatura.

Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em Brasília
23/10/2019 Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação via REUTERS
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em Brasília 23/10/2019 Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

Leite descartou a possibilidade de ser candidato a vice em uma chapa pura do PSDB caso seja derrotado nas prévias. Além dele, estão na disputa Doria e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto. "Não faz sentido deixar meu governo em abril para ser vice e, se não for para ser titular, vou colaborar de outra forma", afirmou.

Já o senador Tasso Jereissati manteve o discurso e aposta no apoio de FHC à candidatura de Leite, apesar da declaração pró-Doria já dada pelo correligionário. "Sem falsa modéstia, estou há 35 ou 40 anos sempre votando junto com FHC. Não vai ser diferente desta vez", conclui.

Estadão
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