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Juliana Marins: Peritos brasileiros dão novos detalhes da morte da jovem

Exames realizados no IML do Rio revelam que publicitária sofreu politraumatismo grave e não conseguiu ser socorrida a tempo

11 jul 2025 - 14h47
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Uma nova perícia conduzida pelo Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro concluiu que Juliana de Souza Pereira Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de múltiplos traumas causados por uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

Morte de Juliana Marins é investigada
Morte de Juliana Marins é investigada
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

O laudo revelou que a jovem sofreu lesões em diversos órgãos internos e politraumatismo, o que provocou uma hemorragia interna grave e um quadro de choque.  Reginaldo Franklin, médico-legista da Polícia Civil do Rio, ela morreu 32 horas depois da primeira queda.

"Foram encontradas larvas no couro cabeludo e no tórax de Juliana. Procuramos uma médica-legista referência no estudo do caso e, com base na biologia do inseto, quanto tempo leva até se desenvolver àquele tamanho, estimativa da hora de morte é a metade do dia 22 de junho, do horário da Indonésia, após a última queda. Após a última queda, ela morreu em 15 minutos", afirma o médico-legista.

Morte de Juliana Marins: desinformação e descaso das autoridades da Indonésia

Inicialmente, exames realizados na Indonésia apontaram que ela teria morrido cerca de 20 minutos após a queda. Entretanto, o laudo brasileiro reforçou que as lesões foram fatais e que ela não teria tido condições de se movimentar ou pedir ajuda.

No entanto, de acordo com autoridades da Indonésia não deram detalhes técnicos nem indicaram o momento exato da morte. Além disso, o laudo completo da perícia ainda não foi divulgado oficialmente.

Vídeos captados por drones mostraram Juliana ainda com sinais de vida após a queda e, posteriormente, já imóvel em outro ponto da trilha. As imagens levantaram questionamentos sobre o tempo decorrido entre a queda e o atendimento, e se houve demora ou falha nos procedimentos de resgate.

O enterro ocorreu no dia 4 de julho, no Cemitério Parque da Colina, em Niterói. A família optou por enterrar Juliana em vez de cremá-la, como era o plano inicial, para preservar evidências e garantir uma eventual reabertura do caso, caso necessário.

A repercussão do caso levou o governo brasileiro a editar um decreto que garante a repatriação gratuita de brasileiros mortos no exterior. O senador Romário também apresentou a chamada "Lei Juliana Marins", que propõe tornar obrigatória essa assistência por parte do Estado.

Perfil Brasil
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