Imobiliária é suspeita de causar prejuízo milionário em condomínios de Porto Alegre
Estima-se que o prejuízo resultante da falta de repasses financeiros por parte da Imobiliária possa ultrapassar R$ 1 milhão, afetando os condomínios envolvidos.
Duas ordens judiciais foram realizadas na sede da Imobiliária Menino Deus, localizada em Porto Alegre, na manhã de ontem (22). As ordens judiciais incluíam a realização de uma busca e apreensão, além do bloqueio de ativos financeiros.
Três sócias da Imobiliária são suspeitas de estarem envolvidas em casos de apropriação indébita, estelionato e furto qualificado. Atualmente, estão em andamento 24 inquéritos policiais que envolvem 26 condomínios como partes afetadas por essas alegadas atividades criminosas.
Os acontecimentos que levaram a essa operação policial tiveram início em abril deste ano, quando a Imobiliária Menino Deus deixou de efetuar os pagamentos de contas de serviços essenciais, como água, luz, gás e empresas de segurança, que estavam relacionados aos condomínios que a empresa administrava. Em resposta, diversos síndicos solicitaram que os valores fossem repassados a fim de permitir a substituição da administradora. Contudo, as sócias da Imobiliária não procederam com a devolução dos fundos, retendo-os indevidamente.
Como parte das medidas judiciais, as contas bancárias da Imobiliária foram bloqueadas, mas até o momento não foram divulgados detalhes sobre o montante exato que foi restringido durante esse processo.
Estima-se que o prejuízo resultante da falta de repasses financeiros por parte da Imobiliária possa ultrapassar R$ 1 milhão, afetando os condomínios envolvidos.