Homem mata namorada a facadas em casa e tenta se esconder em cemitério
Autor do crime foi preso em flagrante; vítima tinha medida protetiva contra agressor
O Distrito Federal registrou neste domingo (24) mais um caso de feminicídio. Pâmella Maria Rocha Rangel, de 21 anos, foi assassinada pelo namorado, Flávio do Nascimento Santos, de 42 anos, dentro da casa em que moravam na Chácara Pedacinho do Céu, em Brazlândia. Segundo a Polícia Militar, o homem desferiu uma facada no peito da jovem durante uma discussão e tentou fugir, escondendo-se em uma cova do cemitério local, mas foi preso em flagrante. Ele será apresentado à audiência de custódia.
O casal mantinha um relacionamento de pouco mais de um ano, marcado por conflitos. Em dezembro do ano passado, Pâmella havia obtido medidas protetivas contra Flávio, após registrar ocorrência por lesões corporais. A decisão judicial determinava afastamento do agressor, proibição de contato e obrigação de manter distância mínima de 300 metros.
Segundo relatos apurados pelo Correio, o crime ocorreu por volta das 18h30. A vítima e o agressor estavam próximos ao lago da região consumindo álcool e drogas. Ao retornarem para casa, uma discussão teria se iniciado, e Flávio teria desferido a facada contra Pâmella. Ela foi socorrida pelos bombeiros e levada ao Hospital Regional de Brazlândia, mas não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, Flávio acionou a família da vítima, confessando: "Eu acho que matei sua filha". Um vizinho relatou ter ouvido gritos de socorro e viu Flávio sair de casa pedindo perdão. Ele fugiu em direção ao cemitério, onde foi encontrado tentando se esconder.
Como funcionavam as medidas protetivas que Pâmella tinha contra Flávio?
As medidas protetivas foram concedidas para preservar a integridade física e psicológica de Pâmella. Elas proibiam o agressor de se aproximar da vítima, entrar em contato por qualquer meio de comunicação e frequentar locais próximos. Apesar dessas restrições, o agressor manteve comportamento violento, culminando no assassinato da jovem, evidenciando a importância de acompanhamento rigoroso em casos de violência doméstica.
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