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Forças Armadas dos EUA realizam primeiro ataque no Pacífico

O secretário Hegseth informou que o ataque de terça-feira resultou na morte de duas pessoas. Segundo a declaração, a embarcação pertencia a uma "organização terrorista"

22 out 2025 - 17h42
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As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra uma embarcação que navegava no Oceano Pacífico, em uma área próxima à costa da América do Sul. O incidente ocorreu na noite de terça-feira (21). A informação foi confirmada na tarde da quarta-feira (22) pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth.

Barco bombardeado
Barco bombardeado
Foto: Departamento de Guerra / Perfil Brasil

Este ataque militar é o primeiro do tipo reportado no Pacífico desde que a atual administração do presidente Donald Trump iniciou uma nova ofensiva de combate ao tráfico de drogas na região. Anteriormente, as ações de bombardeio tinham sido executadas apenas na região do Caribe.

O local exato do ataque não foi oficialmente divulgado. Contudo, uma fonte ligada à defesa confirmou à CBS News que a ação ocorreu em águas internacionais, próximo à costa da Colômbia.

O secretário Hegseth informou que o ataque de terça-feira resultou na morte de duas pessoas. Segundo a declaração, a embarcação pertencia a uma "organização terrorista" e estava em uma rota conhecida por ser utilizada pelo tráfico internacional de drogas.

Hegseth detalhou, por meio de uma rede social, que havia "dois narcoterroristas a bordo no momento do ataque, que foi realizado em águas internacionais. Ambos os terroristas foram mortos e nenhuma força norte-americana foi ferida nesse ataque".

O bombardeio acontece em um contexto de intensificação da presença militar americana na região do Caribe, a qual inclui a mobilização de destróieres equipados com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e um contingente aproximado de 6,5 mil militares.

Especialistas em direito, conforme reportado pela agência Reuters, têm levantado questionamentos sobre o fato de as ações estarem sendo conduzidas pelas Forças Armadas, em vez da Guarda Costeira, que é a principal agência responsável pela fiscalização marítima dos EUA. Analistas também questionam a ausência de adoção de outras medidas antes da execução de ataques letais.

Em agosto, a Guarda Costeira lançou a Operação Víbora, voltada para a interceptação de entorpecentes no Oceano Pacífico. Até 15 de outubro, a corporação havia reportado a apreensão de mais de 45 toneladas de cocaína.

Não foi esclarecido o motivo pelo qual o governo optou pela execução de um ataque neste caso específico, em detrimento da intercepção da embarcação pela Guarda Costeira.

Na semana anterior, a Reuters divulgou que dois indivíduos suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas sobreviveram a um ataque realizado pelos EUA no Caribe. Eles foram resgatados, levados a bordo de um navio de guerra americano e, subsequentemente, repatriados para a Colômbia e o Equador.

Os ataques realizados no Caribe resultaram em, pelo menos, 32 mortes. O governo Trump, entretanto, não forneceu detalhes sobre a quantidade de drogas apreendidas ou as provas que indicavam o transporte de entorpecentes pelas embarcações atacadas.

Perfil Brasil
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