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Fisiculturista é preso por espancar mulher e alegar que ela caiu

A vítima, de 31 anos, deu entrada no hospital em 10 de maio e permanece em estado gravíssimo, em coma, na UTI do Hospital Santa Mônica

20 mai 2024 - 13h54
(atualizado às 14h05)
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Fisiculturista é preso por espancar mulher e alegar que ela caiu
Fisiculturista é preso por espancar mulher e alegar que ela caiu
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Um fisiculturista foi preso, suspeito de espancar a esposa e alegar que ela caiu em casa enquanto fazia faxina. Segundo a investigação, ele já havia sido envolvido em um inquérito por lesão corporal contra a mesma mulher e também tinha um histórico de violência contra uma ex-namorada. A vítima, de 31 anos, deu entrada no hospital em 10 de maio e permanece em estado gravíssimo, em coma, na UTI do Hospital Santa Mônica.

A prisão do suspeito ocorreu na última sexta-feira, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a delegada Bruna Coelho relatou que o hospital acionou a polícia, que iniciou as investigações com perícia no local e coleta de depoimentos.

O fisiculturista alegou que a esposa caiu enquanto limpava a casa, convulsionou e sofreu lesões na queda. Após dar-lhe um banho, ele a levou para o hospital, onde ela passou por cirurgia e foi encaminhada à UTI. As autoridades, no entanto, suspeitam de espancamento.

"O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo", disse a delegada.

Ações contra o fisiculturista

O suspeito detido responderá por tentativa de feminicídio, que pode levá-lo à prisão de 12 a 40 anos. Em circunstâncias agravantes, como durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto, contra menores de 14 anos, maiores de 60 anos, ou na presença de descendente ou ascendente da vítima, a pena pode ser aumentada.
"Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. Ela teve medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada. Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos", explicou a delegada. A lei Maria da Penha permite que a mulher em situação de violência doméstica solicite medidas protetivas de urgência, como o afastamento do agressor do lar, a proibição de contato com a vítima.
 
 * Sob supervisão de Lilian Coelho
Perfil Brasil
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