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Empresa de coworking WeWork entra com pedido de proteção contra falência

Além de as ações da empresa terem caído 98% neste ano, a pandemia de Covid-19 prejudicou o balanço financeiro da companhia

7 nov 2023 - 16h07
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A WeWork, empresa norte-americana de aluguel de espaços de coworking, entrou com pedido de falência na noite de segunda-feira (6), nos Estados Unidos (EUA).

Empresa WeWork Crédito
Empresa WeWork Crédito
Foto: Divulgação/WeWork / Perfil Brasil

A empresa aderiu ao Capítulo 11, regra jurídica das leis de falência dos EUA que permite o devedor manter as operações e adiar os prazos de pagamento, enquanto busca sanar as dívidas financeiras, antes de falir realmente.

O processo se assemelha com a recuperação judicial no Brasil. Ou seja, na prática, a empresa não faliu, mas entrou com um pedido de proteção contra uma possível falência.

O balanço financeiro da companhia foi prejudicado nos últimos meses por conta da pandemia da Covid-19. Como muitos escritórios optaram por trabalhar de casa, os donos das empresas decidiram por rescindir o contrato de aluguel, prejudicando a economia da WeWork.

Embora a WeWork tenha tido algum sucesso ao contratar grandes conglomerados como clientes, muitos dos seus clientes eram startups e pequenas empresas, que reduziram os seus gastos à medida que a inflação disparava e as perspectivas econômicas locais pioravam.

Somando-se aos problemas, estava ainda a concorrência de seus próprios proprietários. Antigamente, as grandes imobiliárias faziam apenas contratos de longo prazo, e nos últimos anos, passaram a também oferecer serviços de curto período — modelo de negócio da WeWork. Isso ampliou a competição no setor.

Pouco antes da WeWork pedir falência, Adam Neumann, o fundador da WeWork, disse em comunicado: "Acredito que, com a estratégia e a equipe certas, uma reorganização permitirá que a WeWork emerja com sucesso".

O problema financeiro da companhia refletiu na cotação das ações da empresa, negociada na bolsa norte-americana New York Stock Exchange. Entre janeiro e novembro, o preço dos papéis caíram 98,5% — o que antes custava US$ 56 (R$ 273,36), hoje está a US$0,80 (R$ 3,91).

Perfil Brasil
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