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Skaf aponta "calamidade" na segurança, mas elogia policiais

Candidato do PMDB ao governo de São Paulo criticou atual gestão no combate ao crime, mas usou três vezes a palavra “talentosos” para se referir a delegados e investigadores da Polícia Civil

6 ago 2014 - 18h04
(atualizado às 19h37)
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Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo, em visita ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic)
Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo, em visita ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic)
Foto: Débora Melo / Terra

Em sua terceira agenda com policiais em uma semana, o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, atribuiu a baixa produtividade da Polícia Civil na solução de crimes à má gestão do governo atual e à falta de recursos tecnológicos que permitam agilizar os procedimentos e reduzir a burocracia. Embora tenha dito que "apenas 2% dos inquéritos são esclarecidos" e que é preciso “resgatar a cultura investigativa”, Skaf poupou os policiais de qualquer crítica e não economizou elogios à corporação.

“O mais importante na Polícia Civil é recuperar a cultura investigativa, que foi deixada de lado. Nós temos talentosos delegados, investigadores, que muitas vezes perdem seus dias com burocracia por falta de inovação e tecnologia”, afirmou Skaf ao lado do delegado Wagner Giudice, diretor do Deic, com quem teve uma reunião a portas fechadas.

O candidato ainda disse que a segurança pública em São Paulo vive um momento de “calamidade” e que, com uma arrecadação de cerca de R$ 200 bilhões por ano, o Estado não pode alegar falta de dinheiro para justificar os problemas.

“Em um Estado como São Paulo, a única coisa em que a gente não pode acreditar é quando uma pessoa diz ‘falta dinheiro para tudo’. Não pode faltar dinheiro para tudo. Então na verdade o que falta em São Paulo é gestão. Hoje é inegável que é uma calamidade a segurança pública do Estado de São Paulo”, declarou Skaf.

“A segurança pública tem um investimento importante, são quase R$ 18 bilhões do orçamento do Estado. Eu diria que, a exemplo de outras áreas, mais importante do que você, em um primeiro momento, aumentar o orçamento, é você melhorar a gestão, a eficiência, os resultados. Como governador, eu não estarei distante”, continuou o candidato, que na sequência preferiu não responder se considerava “omisso” o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB).

No dia 30 de julho, Skaf visitou um grupo de 17 entidades ligadas à Polícia Militar de São Paulo e afirmou que a corporação “mora do lado esquerdo do peito”. O evento contou com uma plateia de cerca de 100 pessoas ligadas à PM, entre elas advogados que defenderam policiais em julgamentos pela morte de 111 presos em 1992, no episódio que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. Ontem, Skaf visitou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) no Bom Retiro, região central da capital.

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Fonte: Terra
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