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Padilha quer Mais Médicos Paulista e prioriza especialistas

Criticado pelo programa, ex-ministro da Saúde ficou conhecido por ter implantado sistema no governo federal

4 ago 2014 - 14h01
(atualizado às 14h38)
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Candidato ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha ao anunciar a proposta "Mais Médicos Paulista", em Unidade Básica de Saúde em Osasco
Candidato ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha ao anunciar a proposta "Mais Médicos Paulista", em Unidade Básica de Saúde em Osasco
Foto: Twitter / Reprodução

O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira que pretende implantar o Mais Médicos Paulista caso seja eleito no cargo. O ex-ministro da Saúde ficou conhecido no País por ter criado o programa Mais Médicos, levando profissionais estrangeiros e brasileiros para as unidades de saúde do Brasil, em especial as mais afastadas. O sistema foi também bastante criticado pela classe médica, porém, Padilha pretende estender o programa para o Estado de São Paulo. 

Para que isso aconteça o candidato prometeu uma parceria com o governo federal, já que, segundo ele, seu adversário Geraldo Alckmin (PSDB) preferiu fazer “politicagem” e não apoiar o Mais Médicos.

O candidato esteve, na manhã desta segunda-feira, na cidade de Osasco, visitando a Unidade Básica de Saúde (UBS) Emília Cosme Cerqueira. Médico de formação e especialista em infectologia, Padilha prometeu ainda criar mais 16 faculdades de medicina no Estado.

“No pouco tempo que fui ministro da Saúde, venci o obstáculo de levar médicos às unidades de saúde. O Mais Médicos Paulista vai vencer o obstáculo e trazer médicos especialistas pra reduzir as filas de cirurgias, exames e de consultas. O povo precisa de pediatra, neurologista, ortopedista. Esse é o desafio do Mais Médicos. Resolvi o problema do médico no posto de saúde, agora vamos vencer esse outro obstáculo”, afirmou Padilha.

A maior crítica do programa federal foi a contratação de médicos estrangeiros para o quadro da saúde nacional, porém, desta vez a ideia de Padilha é priorizar profissionais brasileiros. “Vou dar oportunidade para médicos brasileiros, tanto paulistas como de outros estados. Para especialidade precisa trazer médicos daqui. Médicos estrangeiros são os que garantem o atendimento no posto, agora queremos levar o especialista”.

Quando perguntado sobre como reverter a rejeição nas pesquisas de intenção de voto no Estado de São Paulo, Padilha acredita que o apoio da militância petista será essencial e retrucou dizendo que todos os candidatos têm rejeição.

“Tenho orgulho de ter sido ministro da Dilma e do Lula. Não escondo a presidente Dilma de nada. Vamos mostrar que o Mais Médicos foi uma parceria, e vamos mostrar o que ela fez. A rejeição todos têm igual ou parecida. O fundamental é mostrar nossas propostas, como o Mais Médicos Paulista, que diferente do governo do estado que ficou fazendo politicagem, não quis fazer parceria com o governo federal, nós vamos fazer essa parceria”, afirmou.

Além de chamar de “politicagem” a falta de apoio de Alckmin ao programa da saúde, Padilha disse que São Paulo foi o Estado que mais solicitou médicos. "O atual governador, que é médico como eu, desde o começo foi contra o Mais Médico. Quando começou o programa ele deu declaração dizendo que não faltava médicos em São Paulo, o que precisava era distribuir melhor. Quando a gente lançou, o estado de São Paulo, que é o estado mais rico do país, foi exatamente o estado que pediu mais Médicos", afirmou o ex-ministro.

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Fonte: Terra
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