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Justiça eleitoral pede cassação de Lindberg por 8 anos

11 set 2014 - 13h11
(atualizado às 20h02)
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Lindberg durante campanha eleitoral na Região dos Lagos
Lindberg durante campanha eleitoral na Região dos Lagos
Foto: Antonio Pinheiro / Divulgação

O candidato ao governo do Rio, Lindberg Farias, do PT, seu vice Roberto Rocco, do PV e a candidata à deputado federal Jandira Feghali, do PCdoB podem ficar inelegíveis por oito anos por abuso de poder econômico. A procuradoria regional eleitoral esta processando os três por conta de abusos cometidos no dia 26 de junho deste ano durante o lançamento da candidatura de Lindberg em evento organizado pelo PCdoB.

O procurador Roberto Bérenger quer que o Tribunal Regional Eleitoral casse o registro ou o diploma dos três (caso eleitos) e declarem a inelegibilidade deles por oito anos. Bérenger alega que, ao contrário do que determina a lei, o evento não foi fechado ao público e nem restrito apenas a filiados dos partidos da coligação Frente Popular. De acordo com as listas de participantes recolhidas pelos fiscais do TRE-RJ além de não filiados o evento reuniu também muitas crianças. A polícia militar chegou a calcular a presença de sete mil pessoas.

Através de nota da assessoria, Lindberg Farias disse que o processo não tem fundamento e que "tratou-se de uma simples e regular convenção partidária, idêntica às realizadas pelos outros partidos que participam do processo eleitoral no Rio de Janeiro e no Brasil. Um ato democrático, em um ambiente fechado, respeitando todas as formalidades legais para a sua realização. Tanto que a convenção foi homologada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.", afirma a nota. Lindberg aproveita para acusar dois de seus adversários, Anthony Garotinho e Luiz Fernando Pezão de crimes eleitorais e pede investigação do Ministério Público Eleitoral. 

Na ocasião os fiscais relataram que a deputada Jandira Feghali teria incitado os participantes e desobedecerem a ordem da juíza responsável pela propaganda eleitoral, que tinha proibido o evento. Bérenger alega que houve abuso de poder econômico pelo dinheiro gasto na realização do evento. O candidato a senador Romário Farias, do PSB, que faz parte da coligação, não é réu na ação porque não ficou comprovada sua participação no ato. 

O PC do B se pronunciou por meio de nota: "reforçamos que atuamos dentro da legalidade e que não houve qualquer descumprimento de ordem judicial, visto tratar-se de uma convenção partidária. A ação, inclusive, registra a falta de conhecimento no dia da fiscalização eleitoral quanto ao horário da convenção e seu devido registro e homologação pelo TRE/RJ".

Fonte: Revista Água na Boca Revista Água na Boca
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