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Resumo das Eleições 2018: sabatina com Ciro Gomes e denúncia do MP contra Haddad

PT apresentou uma petição ao Comitê de Direitos Humanos da ONU para tentar reverter retirada de Lula da campanha; outros presidenciáveis se encontram em casamento

4 set 2018 - 17h35
(atualizado às 19h09)
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De segunda a sexta, o Estado publica resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.

Confira abaixo os destaques desta terça-feira, 4:

Promotoria de SP acusa Haddad por corrupção

O ex-prefeito Fernando Haddad, provável candidato a presidente da República pelo PT nas eleições 2018, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e quadrilha. A acusação da Promotoria é um novo desdobramento da investigação envolvendo a UTC Engenharia, de Ricardo Pessoa, que teria pago uma dívida de R$ 2,6 milhões da campanha de 2012 à Prefeitura com recursos de caixa 2.

Um dia depois de o próprio Haddad ter comunicado que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende recorrer ao STF e à ONU contra a decisão que o impede de concorrer, o PT apresentou uma petição ao Comitê de Direitos Humanos da ONU para assegurar que o Brasil cumpra a liminar concedida pelo órgão em 17 de agosto, que solicitava às autoridades brasileiras que mantivessem os direitos políticos de Lula até que seu caso fosse avaliado pelo Supremo Tribunal Federal.

A vice-presidente do comitê, Sarah Cleveland, criticou a decisão do TSE de negar o registro da candidatura do ex-presidente ao Palácio do Planalto?. No TSE, o ministro Sérgio Banhos decidiu suspender inserções televisivas veiculadas pela coligação "O povo feliz de novo" (PT/PC do B/Pros) estreladas pelo ex-presidente.

Em Curitiba, onde Lula cumpre pena após ter sido condenado em segunda instância na Operação Lava Jato, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o tesoureiro do partido, Emidio de Souza, foram proibidos de entrar na sala onde Lula está preso.

Ciro promete zerar déficit fiscal e volta a criticar Bolsonaro

Na sabatina Estadão-Faap com os presidenciáveis, o candidato do PDT à Presidência nas eleições 2018, Ciro Gomes, sugeriu uma reforma na Previdência com sistema de capitalização e impostos sobre heranças para solucionar o problema das contas públicas do País, além de insistir na diminuição do endividamento das famílias negativadas para reativação do consumo.

No campo político, o pedetista disse que fica com os "mortadelas" na polarização que impera no País. O candidato também classificou como frágil e injusta a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas afirmou que o petista não deve ser candidato. Ele criticou mais uma vez Jair Bolsonaro (PSL) e pediu que "o Brasil não cometa esse suicídio coletivo" de eleger o militar. Ciro reconheceu também que "a classe política não merece tanto carinho".

O casamento de Meirelles, Boulos, Kátia e Manuela

O ex-ministro Henrique Meirelles, presidenciável do MDB, a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB), virtual candidata a vice numa chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT); a senadora Kátia Abreu (PDT), vice de Ciro Gomes; e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, deram no sábado uma trégua na campanha eleitoral para participar em São Paulo da festa de casamento do pesquisador Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva, com a administradora Adriana Cambiaghi.

Fernando Meirelles: sou contra quem vota em Bolsonaro

Apoiador declarado de Marina Silva desde 2010, Fernando Meirelles faz parte da equipe de cineastas voluntários que vai fazer os 'filmes' para a candidata neste ano. Em entrevista ao Estado, ele lamenta não poder atingir públicos maiores nas redes sociais, como a TV consegue, e conta que seu vídeo deve dialogar mais com a classe média. 'Não sou contra Bolsonaro, sou contra quem vota nele', disse o cineasta.

Estadão
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