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Forças Armadas esperam que novo presidente reconcilie País

Oficiais-generais acreditam que eleições transcorrerão de forma tranquila

25 out 2018 - 05h11
(atualizado às 09h15)
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BRASÍLIA - A cúpula das Forças Armadas defendeu nesta quarta-feira, 24, em reunião no Setor Militar Urbano, em Brasília, com a presença da maior parte dos integrantes do Alto Comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que o próximo presidente da República, independentemente de quem for eleito, trabalhe pela reconciliação do País, depois do clima eleitoral acirrado.

Os oficiais-generais acreditam que as eleições transcorrerão de forma tranquila e lembraram que atuarão com "fidelidade" e "empenho profissional" a qualquer governo que for eleito e que o trabalho deles será de "cumprimento da missão constitucional".

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas
Foto: Agência Brasil

O objetivo do encontro, que durou cerca de três horas, era técnico, para discutir a interação entre as pastas, visando a redução de custos. Estava previsto há quase dois meses. Embora não seja habitual, a reunião já ocorreu pelo menos duas vezes e a ideia é ampliar a frequência.

A coesão entre as Forças e a necessidade de integração foram ressaltadas, em um cenário de problemas orçamentários para os próximos anos.

Dois outros pontos também foram tratados na reunião. A "indignação" e o "repúdio" da cúpula militar em relação às afirmações do candidato do PT, Fernando Haddad, de que a Venezuela tem condições bélicas superiores às do Brasil. Os oficiais-generais ressaltaram que todo o trabalho do País é humanitário. Citaram ainda que mais de R$ 100 milhões já foram gastos na operação de acolhimento dos venezuelanos.

Outro ponto foi a preocupação dos militares com o que chamam de campanha de difamação da imagem do Brasil no exterior, que consideram que precisará ser reconstruída.

Também foram citados os ataques feitos pelo coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia, considerados "inaceitáveis", que chamou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, de "corrupta" e "salafrária".

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