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Marina Silva é xingada por bolsonaristas durante jantar em MG

Deputada federal classificou a medida como tentativa de intimidação da ação política das mulheres

22 out 2022 - 15h06
(atualizado às 16h31)
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Marina Silva participa de campanha de Lula em Minas Gerais
Marina Silva participa de campanha de Lula em Minas Gerais
Foto: Pedro Kirilos / Estadão

Marina Silva (Rede) participou nos últimos dias de atos de campanhas realizados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais. A deputada federal eleita por São Paulo afirmou nas redes sociais que foi hostilizada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) durante o jantar em um hotel em Belo Horizonte na noite de sexta-feira, 21.

"Ontem, depois de ter ido a Teófilo Otoni e Juiz de Fora acompanhar a campanha de @lulaoficial, ao lado de @simonetebet, chegamos a Belo Horizonte. À noite, jantei com dirigentes da Rede Sustentabilidade. À saída do restaurante do hotel Radisson Blu, fui alvo de xingamentos, inclusive palavrões, de um grupo de 20 a 25 simpatizantes de Bolsonaro que estava no local", escreveu.

"É a velha tentativa grotesca de intimidar a ação política das mulheres. É a violência política de gênero se espalhando pelo País em tempos bolsonaristas. Não passarão! No dia 30, em legítima defesa da democracia, por um Brasil justo e que busque o desenvolvimento sustentável, vote 13. Vote Lula presidente", completou.

Após anos de afastamento, Marina Silva e Lula se reaproximaram na campanha presidencial deste ano. A ex-senadora afirmou que o apoio ao petista era o ideal para garantir a democraria.

Durante ato de campanha neste sábado, Marina voltou a falar do ocorrido: "Primeiramente, um grupo começou a gritar 'Bolsonaro mito'. Depois, um deles me chamou por duas vezes de vagabunda. Fui na delegacia prestar queixa porque ele vai ter que dobrar a língua suja dele".

Lula saiu em defesa de Marina e culpou o comportamento de Bolsonaro pelos acontecimentos. "Hoje, o que nós vemos é violência e mais violência verbal e às vezes física. E isso acontece porque nós temos um governo fascista no Brasil. É importante que a sociedade descubra isso. (...) É quase que uma ordem do presidente da República: sejam violentos. Precisamos voltar a ser humanos. A gente não pode fazer uma guerra santa nesse país", afirmou.

A senadora Simone Tebet (MDB), que também faz campanha por Lula no 2º turno, classificou de "covarde" os ataques contra Marina.

Fonte: Redação Terra
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