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Dilma pula com multidão em ato com intelectuais em São Paulo

21 out 2014 - 13h43
(atualizado às 15h30)
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O ato de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), realizado na noite de segunda-feira no Tuca, teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), não reuniu apenas artistas e intelectuais. Do lado de fora, ao menos 3 mil pessoas que não conseguiram entrar no local acompanhavam os discursos por um telão, debaixo de garoa. Por volta das 22h, quando a presidente finalmente chegou, a multidão então começou a gritar “Dilma na janela”, pedindo um aceno.

Em ato em São Paulo, multidão pede "Dilma na janela":

A resposta da presidente foi dada mais tarde, após o encerramento do ato. Dilma se dirigiu à janela do Tuca que dava para a rua Monte Alegre, no bairro de Perdizes (zona oeste), acenou e distribuiu beijos para a multidão. Quando o grito “quem não pula é tucano” começou a ser entoado mais uma vez pela militância petista, a presidente literalmente pulou com a galera.

O evento de apoio a Dilma contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mais uma vez criticou a “campanha de ódio” contra o PT. “Nunca vi um ódio disseminado, por um partido político, como o ódio que eu vejo pelo PT”.

Também estiveram presentes no ato o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), a ministra da Cultura, Marta Suplicy, e o senador Eduardo Suplicy (PT), além do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do ex-presidente do PSB Roberto Amaral - que se isolou em seu partido após declarar apoio a Dilma. “O que nos une é o amor aos semelhantes, aos pobres que resistem à opressão do capital. É pelo amor à igualdade social”, afirmou Amaral.

Da classe artística, estiveram no evento o dramaturgo José Celso Martinez Correa, o jornalista e escritor Fernando Morais e o músico Thaíde, entre outros. Além desses, quem não pode comparecer ao evento gravou mensagens em vídeo, que foram exibidas em telões - é o caso, por exemplo, do jurista Dalmo Dallari e do músico Chico Buarque.

Na semana passada, um grupo de artistas também fez um ato de apoio ao adversário de Dilma na disputa presidencial, Aécio Neves (PSDB). Liderado pelo músico Lobão, o grupo falou sobre o "medo" acerca da reeleição de Dilma e disse que o Brasil vive hoje uma "ditadura".

Fonte: Terra
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