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Rio: Paes pede que polícia investigue boato sobre morte de professora

Boato de que professora teria morrido após inalar gás se espalhou pelas redes sociais. Sindicato dos professores negou morte

2 out 2013 - 18h13
(atualizado às 22h45)
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Bombeiro apaga um dos vários focos de incêndio promovido pelos manifestantes ao longo da avenida Rio Branco
Bombeiro apaga um dos vários focos de incêndio promovido pelos manifestantes ao longo da avenida Rio Branco
Foto: André Naddeo / Terra

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu à Secretaria de Segurança Pública do Estado que investigue os boatos sobre a morte de uma professora durante protesto contra a aprovação do plano de cargos do magistério municipal, ocorrido ontem. A informação de que a mulher teria morrido após inalar o gás lançado pela PM foi publicada por um docente de São Gonçalo no Facebook e compartilhada pelos usuários da rede social.

"Este tipo de relato cria perturbação da ordem pública, que pode se configurar em eventual infração penal, razão por que a prefeitura do Rio se viu na obrigação de comunicar o fato à secretaria e pedir as devidas apurações às autoridades policiais competentes", disse a prefeitura em nota.

Mais cedo, o Sindicato dos Professores do Estado do Rio de Janeiro (Sepe), desmentiu a morte da professora. "Sua direção (do Sepe) não conseguiu confirmar junto a hospitais e ao Instituto Médico Legal qualquer registro de profissional ferido que tenha morrido por causa de complicações causadas pela inalação dos gases lançados pelos policiais do Batalhão de Choque", diz a nota do sindicato.

A Secretaria Municipal de Saúde informou ao Terra que nenhuma paciente com o nome citado nos comentários no Facebook deu entrada nem no Souza Aguiar e nem em qualquer outro hospital municipal na noite de terça-feira ou madrugada de quarta-feira.

Segundo a Polícia Militar, 16 pessoas foram detidos durante o protesto de ontem, sendo que duas já tinham passagem por roubo a mão armada. Nenhum professor foi preso.

Os educadores que estavam acampados na porta da Câmara desde a última quinta-feira deixaram o local esta manhã. Dois atos estão previstos esta tarde em repúdio à violência policial contra a categoria, que mantém a greve - um na porta da Câmara e outro na Universidade do Estado do Rio (Uerj), a favor dos professores da rede Estadual, que também seguem com a Greve.

Fonte: Terra
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