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O que se sabe sobre demissão de educador do Bandeirantes após post que compara sionismo a nazismo

Colégio afirmou que atos de intolerância não têm espaço na escola; demitido não foi localizado pela reportagem

1 ago 2025 - 19h53
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O Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais da capital paulista, demitiu um assistente de ensino que divulgou nas redes sociais uma publicação de ódio aos judeus.

O que aconteceu?

Wellington Zorzetti, que havia sido contratado em fevereiro para trabalhar como assistente de ensino da área de Física no colégio, postou nas redes sociais uma imagem com a frase "Sionismo é igual Nazismo". Zorzetti comentou na foto: "É isso!"

Que providência o colégio adotou?

A escola tomou conhecimento da postagem ao ser marcada na publicação por um perfil que denuncia o ódio aos judeus, e demitiu Zorzetti.

Colégio Bandeirantes, no Paraíso, demitiu educador após postagem.
Colégio Bandeirantes, no Paraíso, demitiu educador após postagem.
Foto: JF Diório/Estadão / Estadão

A escola se manifestou?

Em comunicado, o colégio afirmou que "o episódio envolvendo uma publicação de cunho antissemita feita por um assistente de ensino nos causou profunda indignação e tristeza". Disse que a escola "agiu de forma imediata, desligando o profissional de suas funções", e continuou: "Atos de intolerância não representam quem somos e não têm espaço em nossa escola. (...) Manifestações desse tipo afetam não apenas quem sofre a discriminação, mas toda a nossa comunidade, que valoriza o respeito, a convivência e o aprendizado em um ambiente seguro". O colégio afirma ainda que "os valores e princípios do Band, pautados pelo respeito, diversidade e acolhimento, não são compatíveis com essa conduta".

O que o profissional demitido disse?

A reportagem tenta localizar Zorzetti, que fechou suas redes sociais e não se manifestou publicamente após o episódio. O espaço segue à disposição dele.

O que Zorzetti fazia no colégio?

Como todos os assistentes de ensino, ele auxiliava os professores no atendimento pedagógico aos alunos e substituía os profissionais em eventuais faltas.

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Ele trabalha em outras escolas?

Zorzetti também trabalhava como professor no Colégio Lourenço Castanho, na zona sul da capital. Procurada pela reportagem, a escola informou que também demitiu o funcionário.

Qual a formação de Zorzetti?

Segundo o Estadão apurou, ele é formado em Física pela USP e já trabalhou em outras escolas da capital.

Qual é o conteúdo da postagem?

A postagem afirma que o sionismo, habitualmente definido como um movimento de proteção da população judaica, é igual ao nazismo, que pregou a perseguição e matou milhões de judeus no período da Segunda Guerra Mundial. O termo sionismo é uma referência ao Monte Sião, uma das colinas de Jerusalém. O movimento sionista surgiu no século 19 e levou à criação do Estado de Israel, em 1947. A definição de sionismo tem divergências. Seus defensores dizem que ele pretende estabelecer um local seguro para a população judaica, após perseguições durante séculos. Já os críticos afirmam que o movimento pode ser usado com propósitos racistas. O debate sobre a origem e o caráter do sionismo foi intensificado nos últimos meses devido ao confronto em Gaza, no Oriente Médio, iniciado após o ataque do grupo palestino Hamas a Israel em 2023 e com uma forte resposta israelense, que causou a morte de muitos palestinos e perdura até hoje.

Estadão
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