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MG: marcha de professores e policiais se dissipa após bloqueio no Mineirão

Policiais militares montaram bloqueio para impedir manifestantes de protestar em frente ao estádio em que jogavam Nigéria e Taiti

17 jun 2013 - 15h40
(atualizado às 17h36)
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Terminou por volta das 17h desta segunda-feira, dia 17, o protesto envolvendo cerca de 300 manifestantes, entre professores da rede estadual, policiais civis e estudantes, que tentavam chegar ao Estádio Mineirão, onde às 16h desta segunda-feira jogaram Nigéria e Taiti pela Copa das Confederações. Os manifestantes se dispersaram depois que houve um bloqueio definitivo na área de segurança da Fifa. Houve bate-boca entre o movimento e policiais, mas não houve confronto físico. As categorias protestavam por melhores salários e condições de trabalho.

Pelo menos 50 policiais militares do Batalhão de Choque e da Cavalaria foram acionados e faziam um bloqueio, com a ajuda de cães, na orla da Lagoa da Pampulha, entre a Igreja de São Francisco de Assis e o estádio.

De acordo com Beatriz Cerqueira, presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindi-UTE), os manifestantes tentarão chegar até o estádio para chamar a atenção para "os desmandos do governo e a situação dos servidores públicos no Estado".

As duas categorias desobedecem uma decisão judicial do desembargador Barros Levenhagen, que proibiu durante o período de Copa das Confederações qualquer manifestação dos dois sindicatos em vias próximas ao acesso ao Mineirão. A decisão proíbe também qualquer manifestação popular que interdite - mesmo que parcialmente - ruas e avenidas nos 853 municípios de Minas Gerais.

O desembargador acatou pedido do governo do Estado e fixou multa de R$ 500 mil por dia caso a determinação seja descumprida. No último sábado, 8 mil pessoas já haviam feito um protesto, que saiu da praça da Savassi, em Belo Horizonte, até a praça da Estação. Os manifestantes interditaram as avenidas no trajeto, mas foram acompanhados e até guiados pela Polícia Militar.

De acordo com a coronel Cláudia Romualdo, chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), prevaleceu o bom-senso para que não houvessem confrontos, mas a PM identificou, por meio de imagens, todos os líderes da manifestação. Ela disse ainda que iria encaminhar à Justiça nesta segunda-feira, boletim de ocorrência informando do descumprimento da medida judicial.

Fonte: Especial para Terra
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