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Escolas pedem mais vagas de residência em vez de Mais Médicos

Associação médica apresentou alternativa ao programa do governo; ministros Padilha e Mercadante consideraram a proposta "viável"

19 jul 2013 - 08h25
(atualizado às 08h33)
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A Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) propôs ao governo federal criar vagas de residência médica a todos os formandos e distribui-las no País de acordo com as necessidades regionais e sociais, além de tornar a especialização obrigatória. O projeto é uma alternativa à ampliação do curso de medicina de seis para oito anos, prevista no programa Mais Médicos, medida provisória enviada por Dilma Rousseff ao Congresso que é alvo de muitas críticas. A proposta da associação, que congrega 140 escolas médicas, foi apresentada na quarta-feira aos ministros da Saúde e Educação, que consideraram a proposta "viável". As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Atualmente, há 11.250 vagas de residência para um total de 15 mil alunos que se formam em medicina por ano no País. A Abem defende a necessidade de dividir as vagas entre as diferentes especialidades médicas, de acordo com as necessidades de saúde de cada região (como funciona em países no Reino Unido e na Espanha, por exemplo) e critica o proposto aumento da duração do curso de medicina. O Ministério da Saúde anunciou que criará 4 mil vagas de residência até 2015 e um total de 12 mil até 2017. 

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Fonte: Terra
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