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A jornada de trabalho mais longa do mundo está para acabar: México deixa para trás as 48 horas semanais

O governo de Claudia Sheinbaum planeja reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais em cinco dias, sem redução salarial, até 2030

3 nov 2025 - 17h18
(atualizado em 3/11/2025 às 07h23)
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Foto: Xataka

Segundo dados da OCDE de 2024, o México é um dos países com a jornada de trabalho mais longa do mundo, com uma média de 2.193 horas anuais, frente às 1.736 horas em média nos países desse grupo, ou às 2.028 horas que, em média, se trabalha no Brasil. Em média, os mexicanos trabalham 48 horas por semana em seis dias úteis.

Por esse motivo, um dos objetivos na agenda legislativa da atual presidenta Claudia Sheinbaum é a redução da jornada como forma de melhorar as condições dos trabalhadores e impulsionar a produtividade do setor industrial do país.

Em declarações ao El País, o secretário do Trabalho do México, Marath Bolaños, afirmou que a proposta de redução da jornada estava em discussão desde 2022, mas foi sendo adiada para dar prioridade a outras reformas trabalhistas, como o aumento do salário mínimo, a reforma da terceirização e a aprovação da Lei Silla.

No entanto, o executivo mexicano retomou a iniciativa com força e, desde maio de 2025, há uma firme determinação por parte da presidenta de implementar essa reforma ainda este ano. "O objetivo é que, em 2030, todos os trabalhadores estejam dentro do marco das 40 horas. Nosso limite é janeiro de 2030, mas poderíamos atingir esse objetivo em menos tempo, em 2029, por exemplo", afirmou Bolaños em entrevista.

Esse espírito de reforma também se faz notar na Câmara dos Deputados, onde foram apresentadas até 16 iniciativas de alteração da jornada de trabalho por diferentes grupos políticos, segundo o El Economista.

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