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O trabalho de anônimos
que lutam pela promoção da saúde
e prevenção de doenças fez a
diferença nesses dez anos de Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA). Segundo especialistas, são
esses médicos, enfermeiros, líderes
comunitários, carteiros e voluntários
que vêm ajudando no combate à desnutrição
e levantando a discussão sobre questões
como aleitamento materno e gravidez precoce.
Inseridos em programas de saúde da família,
os agentes comunitários têm conseguido
contornar deficiências do sistema. "A saúde
de porta em porta foi o grande avanço nesta
década", diz o responsável pela
área de saúde do Unicef, Halim Antonio
Girade. "Até 1994, o modelo era 'hospitalocêntrico'
e hoje o desafio é descentralizar."
Segundo Girade, o ECA foi fundamental na mudança
do modelo, pois ele prevê que, além do
direito à saúde, a criança deve
ter à disposição políticas
públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio.
Redação
Terra / O Estado de S. Paulo
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