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Disco mais raro do mundo será exposto em museu; saiba qual é

O álbum foi lançado em 2015, mas cláusula no contrato não permitiu comercialização; Só existe uma cópia em todo o mundo

16 jun 2024 - 09h06
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Pela primeira vez, o álbum Once Upon a Time in Shaolin... poderá ser ouvido pelo público. Isso porque, a produção do grupo de hip-hop Wu-Tang Clan foi lançada em 2015, mas apenas uma cópia física do disco foi produzida. Ele é considerado o disco mais caro do mundo, devido à curiosidade dos fãs para ouvi-lo.

Grupo tem uma cláusula sobre a reprodução de seu conteúdo
Grupo tem uma cláusula sobre a reprodução de seu conteúdo
Foto: Reprodução/ Instagram / Perfil Brasil

A partir deste sábado (15), ele estará fazendo parte da exposição Namedropping, do Museum of Old and New Art (MONA), que fica na Austrália. A exibição, que procura apresentar peças que reafirmem a tese de que arte faz parte da biologia do ser humano, tem previsão de acabar em abril de 2025. Porém, o disco só poderá ser ouvido por pessoas que adquiriam o ingresso específico pelos primeiros 10 dias da exposição.

Houve a possibilidade dos fãs ouvirem o álbum de graça, mas os ingressos se esgotaram rapidamente. Ainda, a exibição das músicas não será total, deixando algumas canções ainda no mistério.

Sobre o disco misterioso

O Once Upon a Time in Shaolin... é o sétimo disco do grupo, lançando em 2015. O contrato de vendas assinado pelos membros contém uma cláusula que impõe que a comercialização só álbum só será permitida em 2103, daqui 88 anos. A escolha do grupo surgiu a partir de uma crítica à indústria musical, que impõe uma produção em massa, empobrecendo os resultados.

Em entrevista à Forbes, RZA, um dos membros do Wu-Tang Clan afirmou que o disco seria uma peça de arte. "'Once Upon a Time in Shaolin...' deveria e é considerado uma obra de arte moderna", disse.

Quando lançado, sua única cópia foi concedida à casa de leilão Paddle8, que o vendeu para o empresário Martin Shkreli, por cerca de US$ 2 milhões (por volta de R$ 10 milhões). Porém, em 2017 ele foi condenado por fraude e o disco foi um dos bens recolhidos pela Justiça dos Estados Unidos, que vendeu-o para a empresa de NFTs PleasrDAO, por US$ 4 milhões (R$ 21 milhões).

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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