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Criador de cães explica a relação do Coronavírus com os animais

27 abr 2020 - 13h12
(atualizado às 14h18)
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O novo coronavírus tem despertado receios e muitas dúvidas na população. Uma delas é a respeito da relação entre os animais e o Covid-19.

Foto: Freepik / DINO

Afinal de onde vem o coronavírus? Os animais podem ser infectados e transmitir a doença? Quais cuidados os donos de pet devem tomar?

Dono do Canil Toca do Jalapão e criador de cães da raça American Staffordshire Terrier, Luiz Manoel de Amorim Nogueira Júnior explica essas e outras perguntas.

Origem do coronavírus

Batizado de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença que vem aterrorizando o mundo nos últimos tempos tem origem na China, a partir da mutação de outros micro-organismos da família coronavírus.

A hipótese principal é de que o vírus tenha surgido na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, onde funcionam mercados abertos de comercialização de animais selvagens mortos. Morcegos e pangolins foram os prováveis vetores da doença para os humanos.

Cães e gatos podem contrair o vírus?

A principal dúvida que tem surgido entre donos de pet e tutores de animais é sobre a possibilidade de seus bichinhos de estimação contraírem e/ou transmitirem o vírus. Será que isso é possível?

Embora autoridades locais tenham informado que um cão em Hong Kong apresentou teste positivo para o novo coronavírus, especialistas são céticos quanto à infecção de animais. A hipótese é de que o cachorro tenha adquirido uma carga viral muito baixa, que não é capaz de gerar complicações.

Entretanto, é sabido que cães e gatos podem contrair variantes de coronavírus próprias de suas espécies, diferentes do Covid-19. Os sintomas são semelhantes: diarreia, tosse e espirros.

Animais podem transmitir a doença?

Ainda que não haja evidências fortes de infecção de cachorros, gatos e outros animais pelo Covid-19, a doença é nova e exige alguns cuidados. A recomendação é que pessoas infectadas fiquem isoladas, mantendo distância inclusive dos pets.

Luiz Manoel Amorim lembra ainda que os animais podem ser transmissores indiretos, carregando o vírus superficialmente no organismo ou no próprio pelo (como diversas superfícies) e contagiando outras pessoas.

Por isso, não custa reforçar os hábitos de higiene do animal e mantê-lo seguro de possíveis fontes de contágio.

Siga Luiz Amorim no Twitter e também no LinkedIn para acompanhar outras novidades sobre cães!

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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