Diante da alta dos preços, Lula pede para população evitar alimentos caros
Diante do aumento no custo dos alimentos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recomendou que os consumidores deixem de comprar produtos que estejam muito caros. Segundo o presidente, essa seria uma forma de pressionar a redução dos preços e ajudar no controle da inflação.
"Se todo mundo tivesse a consciência e não comprar aquilo que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender , senão vai estragar. Isso é da sabedoria do ser humano. Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro", afirmou em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.
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Lula também incentivou os consumidores a trocarem itens mais caros por alternativas com preços mais acessíveis.
Boicote pode influenciar na queda dos preços?
Para o presidente, os brasileiros têm um papel fundamental no controle da inflação. Ele reforçou a importância de avaliar os valores praticados no comércio e evitar produtos com reajustes considerados abusivos.
"Tenho dito que uma das pessoas mais importantes para a gente controlar os preços é o próprio povo. Se você vai num mercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra", disse.
Apesar do impacto da alta dos alimentos no orçamento das famílias, Lula demonstrou otimismo e afirmou que a situação será resolvida em breve. "Estou convencido de que a gente vai resolver esse problema logo, logo", declarou.
O presidente ressaltou ainda que o governo mantém diálogo com empresários e representantes de diferentes ministérios para encontrar soluções viáveis.
"Nós estamos trabalhando, conversando com empresários, utilizando a competência da Fazenda, do Ministério da Agricultura, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para que a gente encontre uma solução de como reduzir preço", explicou.
Na última terça-feira (4), o Banco Central alertou que o cenário de inflação de curto prazo segue desfavorável. A instituição destacou que a alta dos preços dos alimentos tem sido significativa e pode persistir no médio prazo.
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— Lula (@LulaOficial) January 31, 2025
