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Coronavírus

Governo mantém projeção de queda de 4,7% para o PIB em 2020

Depois do tombo na economia neste ano, sob impacto da pandemia de covid-19, o Ministério da Economia espera uma recuperação acelerada em 2021, com crescimento de 3,20%

15 set 2020 - 12h30
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BRASÍLIA - O Ministério da Economia manteve sua projeção para a recessão em 2020, decorrente da pandemia de covid-19. De acordo com a nova grade de parâmetros da Secretaria de Política Econômica (SPE), a retração estimada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 seguiu em 4,70%. Essa é a mesma previsão divulgada pela equipe econômica em maio, e depois, em julho.

Passado o tombo mais forte na economia neste ano, a equipe econômica espera uma recuperação acelerada no próximo ano. Para 2021, a projeção de crescimento seguiu em 3,20%. Para 2022, a estimativa de alta no PIB passou de 2,60% para 2,50%.

O ministério manteve ainda as projeções de crescimento da economia de 2023 e 2024, ambas em 2,50%.

Projeção do Ministério da Economia é que o IPCA termine o ano em 1,83%.
Projeção do Ministério da Economia é que o IPCA termine o ano em 1,83%.
Foto: José Cruz/Agência Brasil / Estadão

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma queda de 5,11% para o PIB de 2020. Para 2021, a estimativa é de alta de 3,50%.

Ainda de acordo com a equipe econômica, a indústria e o comércio devem ser o motor da atividade no terceiro trimestre deste ano e o setor de serviços deverá ganhar protagonismo nos últimos meses de 2020.

A estimativa de queda do PIB neste ano é reflexo de medidas restritivas e de distanciamento social tomadas para frear a pandemia do novo coronavírus.

As ações levaram, por exemplo, ao fechamento de boa parte do comércio e de fábricas ligadas a áreas consideradas não essenciais. Esses serviços, porém, estão sendo gradativamente reabertos em todo o País.

Inflação

A projeção do Ministério da Economia é que a inflação medida pelo IPCA fique em 1,83% este ano, abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central, de 4%.

Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação medida pelo IPCA seja de 2,94%.

Estadão
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