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Coronavírus

Balança comercial tem superávit recorde de US$ 10,3 bilhões em abril

Exportações brasileiras também registraram o maior valor desde o início da série histórica, puxadas por soja e minério de ferro

3 mai 2021 - 16h56
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BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou o superávit de US$ 10,349 bilhão em abril, com crescimento nas exportações e importações sobre abril de 2020, quando a economia brasileira foi fortemente afetada pelo início da pandemia do coronavírus, informou nesta segunda-feira, 3, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. O resultado é recorde para todos os meses da série histórica, iniciada em janeiro de 1997.

O resultado de abril veio perto do piso do intervalo das estimativas do mercado financeiro na pesquisa Projeções Broadcast, que ia de US$ 10 bilhões a US$ 12,2 bilhões.

No mês passado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 46,8%. As exportações totalizaram o recorde de US$ 26,481 bilhões, uma alta de 50,5% ante abril de 2020. As importações chegaram a US$ 16,132 bilhões, um avanço de 46,8% na mesma comparação.

As exportações brasileiras foram puxadas pela venda de produtos como soja e minério de ferro, que tiveram aumento de demanda por países em recuperação econômica. De acordo com o diretor do subsecretário de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, os US$ 26,481 bilhões registrados são o maior valor para todo os meses da série histórica.

Apesar de ter havido alta também nas importações - que chegaram a US$ 16,132 bilhões, um avanço de 46,8% - o saldo comercial brasileiro também bateu recorde.

Brandão destacou o aumento de 73,2% nas exportações da indústria extrativa em abril, puxado pela venda de combustíveis e óleos vegetais. Houve aumento ainda de 44% nas vendas de produtos agropecuários e 43,9% da indústria da transformação.

De janeiro a abril, a balança comercial acumula superávit de US$ 18,257 bilhões. O valor é 67,9% maior do que o visto em igual período do ano passado. Houve aumentos de 26,6% nas exportações e de 14% nas importações do período.

Estadão
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