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Coronavírus

Atletas não serão forçados a se vacinar para a Tóquio 2020

COI afirmou que, apesar de não ser obrigatório, a recomendação é de que recebam a vacina

17 nov 2020 - 10h51
(atualizado às 11h01)
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse nesta terça-feira que os atletas não serão forçados a receber vacinação contra Covid-19 antes da Olimpíada de Tóquio, mas disse que deveriam fazê-lo como "demonstração de solidariedade" com os japoneses.

Presidente do COI, Thomas Bach, durante visita ao Estádio Nacional de Tóquio
17/11/2020 Behrouz Mehri/Pool via REUTERS
Presidente do COI, Thomas Bach, durante visita ao Estádio Nacional de Tóquio 17/11/2020 Behrouz Mehri/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Bach visitou a Vila dos Atletas no mesmo dia, e concluiu sua viagem de dois dias à capital do Japão com uma parada no Estádio Nacional.

"Incentivaremos os atletas para que, sempre que possível, recebam a vacinação, porque é melhor para sua saúde, e também é uma demonstração de solidariedade com seus colegas atletas e também com o povo japonês", disse o alemão.

A viagem de Bach, sua primeira ao país desde a decisão de março de adiar os Jogos, transcorreu em alto astral, e ele falou sobre o impacto grande que uma vacina poderia ter na capacidade de Tóquio sediar a Olimpíada do ano que vem.

Mais de 11 mil atletas são esperados para o evento, que deve começar no dia 23 de julho, e milhares mais comparecerão para a Paralimpíada subsequente.

Mas quando o pressionaram a responder se os atletas furarão a fila para receber qualquer possível vacina antes dos Jogos, Bach foi firme ao dizer que este não será o caso.

"Deixamos claro já desde o início que as primeiras prioridades são enfermeiros, médicos e todos que mantêm nossa sociedade viva apesar da crise de coronavírus", disse Bach aos repórteres no Estádio Nacional.

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