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Erupção de vulcão espalha dióxido de enxofre em região do Havaí

Moradores tiveram de deixar residências após orientação da Defesa Civil

7 mai 2018 - 15h52
(atualizado em 14/5/2018 às 10h41)
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No dia 3 de maio de 2018, cinzas, lava e gás entraram em erupção no vulcão Kilauea, no Havaí, e destruíram cerca de 26 casas.

A pluma vulcânica liberada pelo Kilauea continha dióxido de enxofre (SO2), um gás que foi detectado pelo Ozone Mapper Profiler Suite (OMPS) no satélite Suomi-NPP da NASA.

O mapa abaixo mostra a concentração de SO2 detectada pelo OMPS às 13h30 (horário local), no dia 3 de maio. A concentração máxima de gás atingiu 15 Unidades Dobson (DU).

Foto: Climatempo
Fonte: NASA

O dióxido de enxofre é invisível aos nossos olhos, mas pode afetar a saúde humana e o clima da Terra. O gás reage com o vapor da água na atmosfera para produzir chuva ácida. Além disso, também pode reagir com outros gases para formar partículas de aerossol que causam neblina e, em eventos extremos, resfriamento do clima.

De acordo com o Observatório do Vulcão do Havaí - USGS, a atividade vulcânica que ocorreu no dia seguinte, 4 de maio, foi de "respingos de lava" de pelo menos três pequenos orifícios, na região de Leilani Estates.

A Defesa Civil do Condado do Havaí ordenou que moradores da área evacuassem suas residências. Algumas pessoas foram autorizadas a resgatar animais de estimação, mas as autoridades pediram para que todos partissem imediatamente, na tentativa de evitar o contato com o dióxido de enxofre.

Texto: Earth Observatory/NASA

Tradução: Amanda Sampaio

Climatempo
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