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CEO do JPMorgan Chase critica retirada dos EUA do Acordo de Paris

3 jun 2017 - 09h32
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Jamie Dimon, CEO do grupo bancário mais importante dos EUA, JPMorgan Chase, e membro do conselho de assessores criado pelo presidente Donald Trump, mostrou seu "total desacordo" com a retirada do seu país do Acordo de Paris, em linha com outros diretores que exercem o mesmo papel perante o governante.

Em uma entrevista publicada neste sábado pelo jornal de Hong Kong "South China Morning Post", Dimon critica a última decisão do governante americano, mas descarta que vá abandoná-lo como assessor como fizeram outros integrantes do conselho.

"Não conheço ninguém que esteja de acordo com tudo o que diz um presidente ou um premiê", argumentou Dimon pouco depois que o CEO da Tesla, Elon Musk, e o CEO da Disney, Bob Iger, anunciaram a saída do conselho de personalidades que assessora Trump em assuntos econômicos em protesto por dar as costas à luta global contra a mudança climática.

O fundamental para Dimon é "o comprometimento de todos e um diálogo mais fran".

"Sou um patriota, quero ajudar o presidente a fazer um melhor trabalho", explica o executivo.

Na entrevista, Dimon também fala de outros assuntos de política exterior como a relação com a China e considera que Pequim e Washington devem "reativar" o processo para realizar um diálogo bilateral sobre economia, segurança e defesa de maneira regular.

Na sua opinião, faz falta "pôr em cima da mesa tudo o que é importante".

Além da economia, comércio e educação, "deveria haver um diálogo sobre política e defesa" internacional, não só centrado no conflito no Mar da China Meridional, mas também no programa nuclear da Coreia do Norte e no processo de paz no Oriente Médio, precisou em declarações ao jornal.

EFE   
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