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Nobel de Física vai para pesquisas que explicam Universo

James Peebles, dos Estados Unidos, Michel Mayor e Didier Queloz, ambos da Suíça, foram laureados por suas descobertas

8 out 2019 - 07h08
(atualizado às 07h49)
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Os pesquisadores James Peebles, dos Estados Unidos, Michel Mayor e Didier Queloz, ambos da Suíça, foram laureados nesta terça-feira (8) com o Prêmio Nobel de Física 2019 por suas contribuições para o entendimento da evolução do Universo e do lugar que a Terra ocupa no Cosmos.

Prêmio Nobel de Física 2019 é anunciado na Academia Real das Ciências da Suécia, em Estocolmo
Prêmio Nobel de Física 2019 é anunciado na Academia Real das Ciências da Suécia, em Estocolmo
Foto: Claudio Bresciani/TT News Agency/via REUTERS

Peebles vai receber metade do prêmio, pelas descobertas teóricas da cosmologia física. Já Mayor e Queloz vão ganhar a outra metade pela descoberta de um exoplaneta orbitando uma estrela solar.

O trabalho teórico de Peeble, desenvolvido ao longo de duas décadas, é a base do nosso entendimento moderno sobre a história do Universo, desde o Big Bang aos dias atuais. Ele avaliou os 14 bilhões de idade do Universo e estabeleceu as teorias sobre sua composição.

Os resultados nos mostraram que apenas 5% do Universo é conhecido - a matéria que constitui estrelas, planetas, árvores e seres humanos. O restante, 95%, é matéria escura desconhecida e energia escura. Este é um mistério e um desafio para a física moderna.

Após passarem um tempo procurando a Via Láctea por mundos desconhecidos, Mayor e Queloz fizeram a primeira descoberta em 1995, do exoplaneta Pegaso 51. A dupla suíça iniciou uma revolução na Astronomia e, desde então, mais de 4 mil exoplanetas foram descobertos na Via Láctea.

"Novos mundos estranhos ainda estão sendo descobertas, com uma incrível riqueza de tamanhos, formas e órbitas", aponta o comitê do Nobel.

Entre 1901 e 2018, o Nobel de Física foi entregue 112 vezes; em 47 ocasiões, apenas um pesquisador foi laureado. Mas somente três mulheres foram agraciadas com o prêmio até hoje: Maria Curie, em 1903; Maria Goeppert-Mayer, em 1963; e Donna Strickland, em 2018.

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