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Trânsito

Temor de novo protesto deixa trânsito acima da média em SP

Conforme a CET, movimento na tarde desta sexta-feira é alto e deve se intensificar até o começo da noite

14 jun 2013 - 15h24
(atualizado às 15h44)
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Relatos de funcionários de empresas na região da avenida Luís Carlos Berrini apontaram que houve liberação antecipada do expediente
Relatos de funcionários de empresas na região da avenida Luís Carlos Berrini apontaram que houve liberação antecipada do expediente
Foto: Fernando Borges / Terra

Com a iminência de um novo protesto nesta sexta-feira em São Paulo e a liberação antecipada de funcionários - medida adotada por empresas como a multinacional HP -, o trânsito de São Paulo já apresentava lentidão às 15h, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Neste horário, eram 71 quilômetros de congestionamento, número alto para as circunstâncias, conforme o órgão. 

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Circula pelas redes socais a informação de que o próximo protesto será às 17h, em frente à sede da Rede Globo, na avenida Doutor Chucri Zaidan. O comunicado, assinado pelo próprio presidente da HP no Brasil, Oscar Clarke, pedia para que os funcionários deixassem o prédio “impreterivelmente” até as 15h, quando o escritório seria fechado. O escritório da empresa está localizado no Centro Empresarial Nações Unidas (Cenu), na região da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. 

Relatos de funcionários de outras empresas do Cenu apontam que houve uma liberação por parte dos patrões para que a saída para o final de semana fosse antecipada. O protesto desta sexta-feira é divulgado pelas redes sociais, mas não é confirmado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que tem organizado os atos na capital paulista. Denominado “Quinto grande ato contra o aumento de tarifas”, o protesto sairia da região onde fica a sede da emissora e seguiria para o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

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 O protesto desta sexta-feira é divulgado pelas redes sociais, mas não é confirmado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que tem organizado os atos na capital paulista
O protesto desta sexta-feira é divulgado pelas redes sociais, mas não é confirmado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que tem organizado os atos na capital paulista
Foto: Fernando Borges / Terra

Na página do Facebook do Movimento Passe Livre, o grupo confirma um protesto somente para a próxima segunda-feira, às 17h. Pelo Twitter, simpatizantes do movimento comentam sobre o possível protesto de hoje. "Estão dizendo por aí que terá um protesto hoje na Berrini em frente a Rede Globo, juro que se for verdade eu colo (sic) lá", disse @PierceTheVii. "E hoje o protesto em São Paulo é em frente à Rede Globo. Não perca", convida a internauta @ElenCAM.

Cenas de guerra nos protestos em SP
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em verdadeiros cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.

Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.

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Segundo a administração pública, em quatro dias de manifestações mais de 250 pessoas foram presas, mais de 250 pessoas foram presas, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. No dia 13 de junho, vários jornalistas que cobriam o protesto foram detidos, ameaçados ou agredidos.

As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011.

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Fonte: Terra
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