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The Economist retrata Bolsonaro como extremista: 'Viking do Capitólio'

Revista britânica diz que Brasil 'dá lição de democracia' à América

28 ago 2025 - 11h42
(atualizado às 11h53)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro ilustra a capa da revista britânica The Economist, que chega às bancas nesta quinta-feira (28). O destaque é o julgamento do ex-mandatário por tentativa de golpe de Estado, agendado para o próximo 2 de setembro, sobre o qual a publicação se refere como "uma lição de democracia para a América".

Bolsonaro ilustra capa da última edição de The Economist
Bolsonaro ilustra capa da última edição de The Economist
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"O Brasil oferece uma lição de democracia para uma América que está se tornando mais corrupta, protecionista e autoritária", diz a revista nas redes sociais com o anúncio da nova capa, que em um fundo amarelo, traz Bolsonaro com o rosto pintado com a bandeira do Brasil e usando o mesmo modelo de chapéu do "Viking do Capitólio", em referência a um apoiador do presidente americano, Donald Trump, durante a invasão ao Congresso dos Estados Unidos em 2021.

Na reportagem, The Economist pede a seus leitores para "imaginarem um país" onde um presidente "polarizador", ao perder a reeleição, "declarou fraude" nas eleições e "usou as redes sociais para incitar seus apoiadores a se rebelarem".

"Eles [os apoiadores] o fizeram aos milhares, atacando prédios do governo. Então, a insurreição fracassou, o ex-presidente enfrentou uma investigação criminal e os promotores o levaram a julgamento por planejar um golpe", resume, a publicação britânica, a saga de Bolsonaro.

Segundo a reportagem, o ex-presidente "e seus aliados, provavelmente, serão considerados culpados" pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

The Economist, que chama o atual réu de "Trump dos trópicos", também explica a chamada da capa: enquanto a família Bolsonaro busca apoio do governo americano para interferir em seu julgamento, "muitos dos políticos" brasileiros, "de todos os partidos, querem seguir as regras e progredir por meio de reformas", ou seja, sem ceder às pressões dos EUA, que, um dia, "desestabilizavam os países latino-americanos".

"Felizmente, a interferência do Sr. Trump, provavelmente sairá pela culatra", diz a reportagem, referindo-se à imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, à aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, entre outras ações.

"Pelo menos temporariamente, o papel do adulto democrático do hemisfério ocidental se deslocou para o sul", conclui The Economist. 

Ansa - Brasil
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