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SP: casos de dengue triplicaram em relação a 2013 na capital

26 mai 2014 - 10h31
(atualizado às 12h51)
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Os casos de dengue, este ano, quase triplicaram em na capital paulista, em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde. Foram 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.

Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046. O órgão informou ainda que mais uma morte foi confirmada, totalizando cinco no município. A taxa de incidência da cidade chega a 53,4 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa, segundo classificação do Ministério da Saúde.

Os dados mostram que, na comparação com a semana anterior, houve aumento de 17,9% nas notificações. O crescimento anterior havia alcançado 13% na análise semanal. De acordo com a prefeitura, os números indicam que a dengue continua avançando na cidade. Diante do quadro, o governo municipal informou que reforçou as ações de combate, como campanha de esclarecimentos para que a população não deixe água parada em casa, o que leva à reprodução do mosquito transmissor, além de ações de nebulização, limpeza de caixa d'água.

Dos 96 distritos administrativos da cidade, 93 sofrem com a transmissão da dengue. A maior parte (62), no entanto, está em estágio inicial e 27 estão em alerta. Quatro ocupam nível de emergência, dos quais três estão na zona oeste: Jaguaré, com 844 casos e taxa de incidência de 1692,6 (alta); Rio Pequeno, com  425 e taxa de 358,8 (alta); e Lapa, com 365 e incidência de 555,2 (alta). Na zona norte, Tremembé é o distrito em situação de emergência, com 347 casos e incidência de 175,9 (média).

A morte de uma mulher de 33 anos, no dia 24 de abril, foi a última confirmada. Ela morava no bairro Capela do Socorro, na zona sul. A secretaria já havia confirmado quatro mortes por dengue: um homem de 68 anos no dia 11 de abril; duas mulheres, de 34 anos e de 69 anos, no dia 13; e uma criança de 6 anos, no dia 7 de abril. Essas vítimas eram moradoras dos bairros do Jaguaré e do Tremembé, distritos em nível de emergência.

A prevenção da dengue é feita com o combate à reprodução do mosquito transmissor (Aedes aegypti), o que deve ser feito evitando água parada. Entre as ações a que a população deve estar mais atenta, a prefeitura destaca: preencher pratos de vasos de plantas com areia, guardar latas, baldes e potes com a boca para baixo, manter caixas d'águas cobertas, tratar a água de piscinas com cloro, cobrir entulhos ou sobra de obras.

34% dos casos de Dengue foram  em Campinas

O município de Campinas registrou 34% dos casos de dengue registrados este ano em São Paulo, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. As notificações feitas pela secretaria municipal até o dia 15 de maio (22.918) mais que triplicaram em relação ao total observado em todo o ano passado (6.976) na cidade. No Estado, porém, houve redução de 68% nas ocorrências nos primeiros quatro meses em relação ao mesmo período do ano passado, informou o órgão estadual. Foram 54.423 casos contra 169.956 casos registrados de janeiro a abril de 2013.

Cinco municípios paulistas concentram a maior parte (61,8%) dos casos. Além de Campinas, Americana (5.550), São Paulo, Jaú (2.801) e Votuporanga (1.834) lideram o ranking da doença no estado. Dos 645 municípios, 267 não registraram nenhum caso este ano, segundo o governo estadual. Os dados atualizados da prefeitura de São Paulo informam que foram registrados 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.

Três mortes por dengue foram confirmadas em Campinas, uma em março e duas em abril. Mais três estão sendo investigadas no município. Na capital paulista, foram registradas cinco mortes. A última ocorreu no dia 24 de abril – uma mulher de 33 anos, moradora da zona sul. As demais mortes também ocorreram em abril: um homem de 68 anos; duas mulheres, de 34 anos e de 69 anos; e uma criança de 6 anos. A secretaria estadual não informou o total no Estado.

O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com dados até a 18ª semana deste ano, aponta 394.614 casos em todo o país. O maior volume de casos está concentrado na Região Sudeste, com 225.401, que representa 57,1%. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79.998), Nordeste (35.625), Sul (31.291) e Norte (22.299). Na comparação com o ano passado, observa-se uma redução de 67,6% dos casos no País.

Agência Brasil Agência Brasil
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