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'Se errou, terá de pagar', diz Bolsonaro sobre Flávio

Senador eleito realizou movimentações financeiras suspeitas

23 jan 2019 - 11h16
(atualizado às 12h30)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (23) que seu filho Flávio, deputado estadual e senador eleito, terá de "pagar" caso seja comprovado que ele cometeu alguma irregularidade.

Flávio, filho mais velho de Bolsonaro, vem sendo questionado por causa de movimentações financeiras
Flávio, filho mais velho de Bolsonaro, vem sendo questionado por causa de movimentações financeiras
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O primogênito do mandatário vem sendo questionado por conta de movimentações financeiras suspeitas e das relações de seu ex-assessor Fabrício Queiroz com milicianos.

"Se por algum motivo ele errou e ficar provado, eu lamento como pai, mas ele terá de pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar", disse Bolsonaro em entrevista à agência "Bloomberg". O presidente está em Davos para o Fórum Econômico Mundial.

O Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) identificou 48 depósitos de R$ 2 mil em dinheiro vivo nas contas de Flávio entre junho e julho de 2017. O senador eleito diz que o montante é fruto da venda de um apartamento no Rio de Janeiro.

Além disso, Queiroz, que foi seu assessor na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), movimentou R$ 7 milhões em três anos, valor incompatível com seu salário. O motorista, que até hoje não explicou as transações ao Ministério Público, disse na TV que ganhou dinheiro vendendo carros.

Flávio também empregou em seu gabinete a esposa e a mãe do ex-capitão da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia da favela Rio das Pedras, no Rio, e suspeito de integrar o "Escritório do Crime", quadrilha que estaria envolvida na morte da vereadora Marielle Franco.

Segundo o filho de Bolsonaro, as nomeações foram indicações de Queiroz.

Ansa - Brasil   
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