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Política

Vistos bloqueados e alguns produtos taxados: o que ainda está em jogo após fim da Magnitsky a Moraes

Itamaraty terá que negociar fim das medidas migratórias e tarifas de 40% sobre produtos manufaturados brasileiros

12 dez 2025 - 18h57
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Mesmo com a retirada das sanções financeiras impostas pela Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, o Itamaraty deve manter as conversas com os Estados Unidos (EUA). Ainda necessitam de debate o cancelamento do visto do casal, assim como o de outros magistrados da Corte, autoridades do governo brasileiro e parentes próximos e a taxação de produtos manufaturados brasileiros que entram naquele País.

A decisão anunciada nesta sexta-feira, 12, se restringe à suspensão das sanções financeiras, sem reverter as medidas migratórias. Com isso, Moraes e a esposa continuam impedidos de entrar nos EUA, apesar do recuo nas restrições econômicas.

A medida, no entanto, não se limita ao ministro. Também tiveram os vistos cancelados outros integrantes do STF, além de ministros, auxiliares e ex-integrantes do governo brasileiro. Veja a lista:

  • Alexandre de Moraes;
  • Viviane Barci;
  • Luís Roberto Barroso (ex-ministro do STF);
  • Edson Fachin;
  • Dias Toffoli;
  • Cristiano Zanin;
  • Flávio Dino;
  • Cármen Lúcia;
  • Gilmar Mendes;
  • Paulo Gonet;
  • Jorge Messias;
  • Mozart Júlio Tabosa Sales (secretário do Ministério da Saúde);
  • Alberto Kleiman (ex-funcionário do governo brasileiro);
  • Cristina Yukiko Kusahara Gomes (chefe de gabinete de Alexandre de Moraes);
  • José Levi (ex-advogado-geral da União e ex-secretário-geral de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral);
  • Benedito Gonçalves (ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral);
  • Airton Vieira (juiz auxiliar de Alexandre de Moraes no STF);
  • Marco Antonio Martin Vargas (ex-assessor eleitoral);
  • Rafael Henrique Janela Tamai Rocha (juiz auxiliar de Moraes).

Além deles, a esposa e a filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), também tiveram os vistos cancelados.

Para além do impasse diplomático envolvendo autoridades brasileiras, as negociações entre Brasil e Estados Unidos devem continuar por razões comerciais. Produtos manufaturados — como máquinas, equipamentos, móveis e calçados — seguem sujeitos a uma alíquota adicional de 40%, assim como itens como pescados e mel.

Estadão
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