Fux diverge de Moraes e é único a votar contra medidas restritivas a Bolsonaro
O julgamento em plenário aconteceu até as 23h59 desta segunda-feira, 21, que terminou com quatro votos a um. Luiz Fux foi o último a votar, praticamente no limite do prazo. Apesar da divergência, a maioria já estava formada pela decisão desde sexta-feira, 18, com votos favoráveis dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que seguiram Moraes. O ministro declarou em seu parecer que as medidas cautelares impostas ao ex-presidente, como o uso de tornozeleira eletrônica, não são necessárias. Ele afirmou que as medidas restringem “desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação”. Para o magistrado, não houve demonstração concreta dos requisitos que, legalmente, autorizam a imposição das medidas cautelares. Fellipe Sampaio/SCO/STF Nelson Jr/SCO/STF Divulgação/STF Andressa Anholete/SCO/STF Gustavo Moreno/STF