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Política

Vereadores de Belém declaram Trump como 'persona non grata' após tarifaço contra exportações brasileiras

Requerimento foi aprovado em sessão nesta quarta-feira, 6, com 12 votos favoráveis, nove contrários e duas abstenções

6 ago 2025 - 18h27
(atualizado às 19h07)
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Resumo
Vereadores de Belém declararam Donald Trump como "persona non grata" em resposta ao aumento de tarifas sobre exportações brasileiras, com aprovação de 12 votos, nove contrários e duas abstenções.
Trump revoga medidas de Joe Biden durante evento a apoiadores em Washington, DC
Trump revoga medidas de Joe Biden durante evento a apoiadores em Washington, DC
Foto: REUTERS/Mike Segar

Os vereadores de Belém aprovaram um requerimento que declara o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como 'persona non grata', ou seja, como pessoa indesejável no município. A decisão desta quarta-feira, 6, segundo a Câmara Municipal, foi tomada como resposta à imposição das tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras aos EUA

O requerimento foi apresentado pelo vereador Alfredo Costa (PT), líder da bancada petista na Câmara de Belém, e aprovado por 12 votos. A votação ainda teve nove votos contrários e duas abstenções. 

No documento, Costa justifica que a imposição do tarifaço, que passa a valer nesta quarta-feira, provocou efeitos econômicos imediatos no Brasil, com ênfase nos setores ligados à exportação de madeira e derivados. 

"A classe trabalhadora também será prejudicada. Isso vai gerar desemprego e piora a situação dos mais humildes. Num tarifaço desses, sempre os mais prejudicados são os mais vulneráveis", argumentou o vereador. 

A apresentação do requerimento gerou debate entre vereadores da base petista e legisladores ligados ao bolsonarismo. A vereadora Agatha Barro (PL), por exemplo, fez discurso com ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao justificar o voto contra o projeto. 

"Nós fomos para as ruas, no dia 3, para manifestar contra um ministro. O Supremo tem 11. Nós não podemos ser acusados de estarmos manifestando contra o Supremo. É contra apenas um ministro que está manchando a Justiça do nosso país", declarou. 

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Fonte: Redação Terra
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