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Política

Toffoli marca acareação entre Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do BC

Ministro determinou que confronto de versões seja realizado no dia 30 de dezembro

24 dez 2025 - 11h06
(atualizado às 11h48)
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Resumo
O ministro Dias Toffoli marcou para 30 de dezembro uma acareação entre Daniel Vorcaro, Paulo Henrique Costa e Ailton de Aquino Santos sobre fraudes no Banco Master, envolvendo R$ 12,2 bilhões, sob sigilo e possível formato virtual.
Dias Toffoli
Dias Toffoli
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou que seja realizada na próxima terça-feira, 30, uma acareação entre o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos.

Toffoli determinou a confrontação de versões sem que houvesse provocação da Polícia Federal (PF). A acareação pode ser de forma virtual, já que Vorcaro cumpre mandado de prisão domiciliar em São Paulo.

Como mostrou o Estadão, Aquino era o diretor do BC mais favorável à operação de venda do Master para o BRB, enquanto o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias Gomes, se mostrava resistente.

No final de março, o BRB fez uma proposta para comprar um pedaço das ações do Master. A compra foi vetada pela cúpula do BC em setembro. Em seguida, em novembro, o BC decretou a liquidação do banco e junto com a Polícia Federal apontou para indícios de R$ 12,2 bilhões em fraudes no sistema financeiro.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, se colocou na última quinta-feira, 18, "à disposição' do STF para prestar esclarecimentos sobre a liquidação do Master. Ele disse que ele mesmo poderia prestar qualquer tipo de apoio à investigação. Segundo o chefe da autarquia, o BC tomou o cuidado de deixar tudo documentado em relação ao processo de análise que levou à liquidação do banco, e que enviará esses dados ao Supremo.

Toffoli já havia solicitado a oitiva de investigados e dirigentes do Banco Central, mas esta é a primeira acareação de envolvidos no casos.

O ministro colocou grau de sigilo na investigação criminal das fraudes do Master e da sua tentativa de venda para o BRB e a Fictor.

Moraes teria ligado seis vezes para Galípolo em um dia para falar sobre Banco Master:
Estadão
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