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Política

Sem citar Trump, Lula critica ofensiva contra a democracia e defende regulamentação de redes

Presidente participou, em Santiago, de reunião com líderes estrangeiros em meio a tarifaço de Trump

21 jul 2025 - 14h26
(atualizado às 15h32)
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Resumo
Lula criticou ataques à democracia, defendeu a regulamentação de redes sociais e destacou a necessidade de combater desinformação em encontro no Chile com líderes internacionais, abordando temas como justiça tributária, governança digital e fortalecimento institucional.
Sem citar Trump, Lula critica ‘ofensiva’ contra a democracia: ‘Situação do mundo se agravou’:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou para a 'nova ofensiva antidemocrática' e defendeu a regulamentação das redes sociais como forma de proteger a democracia. Em discurso nesta segunda-feira, 21, sem citar Donald Trump nominalmente, o petista criticou ataques ao Estado de Direito e destacou a necessidade de combater a desinformação e o discurso de ódio nas plataformas digitais. 

O pronunciamento de Lula ocorreu em Santiago, onde participou da reunião sobre defesa da democracia, organizada pelo presidente do Chile, Gabriel Boric. Participaram também os líderes da Colômbia, Gustavo Petro; Espanha, Pedro Sánchez; e Uruguai, Yamandú Orsi.

Os líderes participaram de reunião reservada e de encontro com representantes da sociedade civil, do meio acadêmico e de centros de reflexão. As discussões foram organizadas em torno de três eixos centrais: defesa da democracia e do multilateralismo; combate às desigualdades; e tecnologias digitais e o enfrentamento à desinformação.

Os encontros desta segunda já estavam programados antes da tarifa de 50% imposta por Donald Trump contra o Brasil. Mas o assunto, de acordo com o governo federal, também foi tema central nos debates entre os líderes.

Momento exige 'ações concretas'

"Democracia não se constrói da noite para o dia, zelar pelos interesses coletivos é uma tarefa permanente. Vivemos uma nova ofensiva antidemocrática", disse Lula
"Democracia não se constrói da noite para o dia, zelar pelos interesses coletivos é uma tarefa permanente. Vivemos uma nova ofensiva antidemocrática", disse Lula
Foto: Reprodução/YouTube/Canal GOV

Em seu discurso, Lula lembrou que tanto Brasil quanto Chile "conhecem de perto os horrores das ditaduras que mataram, perseguiram e torturaram". "O caminho para a conquista da democracia e da liberdade foi longo. Democracia não se constrói da noite para o dia, zelar pelos interesses coletivos é uma tarefa permanente. Vivemos uma nova ofensiva antidemocrática".

O mandatário brasileiro mencionou a iniciativa conjunta com a Espanha durante a Assembleia Geral da ONU em 2024 como resposta a esses desafios, observando que "de lá para cá, a situação do mundo se agravou" e que o momento exige "ações concretas e urgentes". A reunião no Chile foi caracterizada como parte desse esforço coletivo.

Lula apontou falhas no modelo democrático atual, argumentando que os ciclos eleitorais tradicionais se tornaram insuficientes e que partidos políticos perderam credibilidade. Durante o encontro, os líderes discutiram mecanismos para fortalecer instituições democráticas e o multilateralismo frente a ataques recorrentes.

Sobre o tema digital, houve consenso quanto à necessidade de regulamentar plataformas e combater desinformação. Para, ele não se pode confundir "liberdade com autorização para incitar a violência" ou para "atacar o Estado Democrático de Direito".

O petista também mencionou a Aliança contra Fome do G20 e defendeu justiça tributária, afirmando que "os super-ricos precisam arcar com sua parte" no desenvolvimento social. "Sem um novo modelo de desenvolvimento, a democracia será ameaçada por aqueles que colocam seus interesses econômicos acima dos da sociedade e da pátria", defendeu ele. 

Fonte: Redação Terra
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