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Política

Richarlison e Marinho ensinam Pelé no Dia da Consciência Negra

Craques se manifestam contra morte de negro em supermercado, enquanto Pelé dá presente para Bolsonaro

20 nov 2020 - 20h44
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E Pelé disse love, love, love para o presidente que ao visitar um quilombo afirmou que os quilombolas afrodescendentes pesavam sete arroubas. Mas Bolsonaro não é racista e não existe racismo no Brasil, segundo o vice-presidente, o general Mourão.

Pelé presentou Bolsonaro no Dia da Consciência Negra.
Pelé presentou Bolsonaro no Dia da Consciência Negra.
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão Conteúdo

E Pelé disse love, love, love para o presidente que certa vez disse que os filhos não corriam risco de se casar com uma mulher negra porque tinham sido bem educados. Mas Bolsonaro não é racista e não existe racismo no Brasil, segundo o vice-presidente, o general Mourão.

Enquanto Bolsonaro ignorava o Dia da Consciência Negra e comemorava a camisa autografada por Pelé, João Alberto era espancado e assassinado por dois seguranças brancos do Carrefour. Silêncio do presidente que não é racista.

Richarlison, o craque da Seleção e do Everton, indagou se o assassinato de outros negros como George Floyd, João Pedro e Evaldo Santos  tinham sido em vão.

E Marinho, do Santos, atacou a hipocrisia, dizendo que a data só existe no calendário. Ele perguntou quando vai haver punição severa e quando os bandidos serão presos. 

Richarlison e Marinho deram uma lição de cidadania para Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Enquanto isso, no Planalto, silêncio do presidente que não é racista. Até porque segundo o general Mourão não existe racismo no Brasil.

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