Paulinho da Força deve ser o relator do PL da anistia
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados
BRASÍLIA - O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força(Solidariedade-SP), relator do projeto que pretende reduzir penas dos condenados pela tentativa de golpe, afirmou que as manifestações deste domingo, 21, contra a anistia, não o farão mudar a proposta.
A proposta que tramita em urgência, inicialmente chamada de PL (projeto de lei) da Anistia, passou a ser denominada PL da Dosimetria, pela relação com o tamanho das penas.
"Não vi as manifestações. Foram grandes? Essas manifestações viraram mais do mesmo. Vamos nos manter firmes no nosso propósito de apresentar um relatório até terça-feira à noite ou quarta pela manhã", disse.
O relator pretende se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta(Republicanos-PB), em São Paulo, neste domingo, para tratar do calendário de tramitação da proposta. A expectativa é de que ela seja votada até a próxima semana.
Paulinho tem uma bateria de reuniões para segunda e terça-feira, em Brasília, quando pretende se reunir com a maior parte dos líderes partidários, de governo e oposição, para discutir o texto.
Imagem aérea do ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste domingo, 21, contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Foto: MARCELO D. SANTS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem aérea do ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste domingo, 21, contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Foto: MARCELO D. SANTS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A Deputada Federal, Tábata Amaral (PSB), participou do ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste domingo (21), contra a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara, que pode dificultar processos criminais contra parlamentares, contra a Pec da Anistia e pela Soberania do país.
Foto: ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes na Avenida Paulista, em frente ao MASP, na cidade de São Paulo.
Foto: DANIEL CYMBALISTA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O Deputado Federal, Guilherme Boulos, do PSOL, participou do ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste domingo (21), contra a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara, que pode dificultar processos criminais contra parlamentares, contra a Pec da Anistia e pela Soberania do país.
Foto: ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A Deputada Federal, Luiza Erundina (Psol), vista em meio aos manifestantes nas proximidades do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, centro da capital, para o ato nacional contra a PEC da blindagem e contra anistia de políticos julgados nos atos golpistas de 8 de janeiro, neste domingo, 21 de setembro de 2025.
A atriz Dira Paes vista entre os manifestantes reunidos na região de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, para o ato nacional contra a PEC da blindagem e contra anistia de políticos julgados nos atos golpistas de 8 de janeiro, neste domingo, 21 de setembro de 2025. O ato acontece simultaneamente em várias cidades do país.
Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil registra atos contra a anistia e PEC da Blindagem
Foto: DANIEL CYMBALISTA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Milhares de manifestantes se reúnem na região de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, para o ato nacional contra a PEC da blindagem e contra anistia de políticos julgados nos atos golpistas de 8 de janeiro, neste domingo, 21 de setembro de 2025. O ato acontece simultaneamente em várias cidades do país.
Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mulher segura a bandeira do Brasil durante ato contra o Congresso e contra a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro em Manaus, no Amazonas.
Foto: RAPHAEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Centenas de manifestantes ocuparam as ruas do centro de Manaus, na capital do Amazonas, para protestar contra a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara, que pode dificultar processos criminais contra parlamentares, contra a Pec da Anistia e pela soberania do País, neste domingo, 21 de setembro de 2025.
Foto: RAPHAEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem aérea da Avenida Paulista neste domingo, 21.
Foto: EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes em ato contra a PEC da Blindagem e contra o PL da anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 21.
Foto: Maria Luiza Valeriano/Redação Terra
Manifestantes em ato contra a PEC da Blindagem e contra o PL da anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 21.
Foto: Maria Luiza Valeriano/Redação Terra
Manifestantes em ato contra a PEC da Blindagem e contra o PL da anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 21.
Foto: Maria Luiza Valeriano/Redação Terra
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"Estamos convencidos de que reduzir as penas pode pacificar o País, na medida que atenderemos a maioria da população", afirmou Paulinho.
O relator já afirmou que uma anistia "ampla, geral e irrestrita" está fora de cogitação. O caminho é oferecer alguma redução de pena, inclusive para o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão.
O PL do ex-presidente Bolsonaro é contra uma redução de penas sem anistia aos condenados por tentar um golpe de Estado e por participação nos ato de 8 de Janeiro. Já o PT e forças governistas são contra aliviar as condenações impostas pelo Poder Judiciário nesses casos.
Com as manifestações realizadas em pelo menos 25 capitais, governistas acreditam que a tramitação de propostas como a da anistia e PEC da Blindagem vão perder tração.
'Dia D' no Congresso
A próxima quarta-feira já é aguardada pelo Congresso como uma espécie de "Dia D". Além do parecer de Paulinho da Força sobre a anistia, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) disse que apresentará à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) um parecer contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que impede o andamento de processos criminais contra parlamentares, sem autorização do Congresso.
Além de Vieira, o presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), também afirmou ser contra a PEC, definida por ele como um "escândalo". De qualquer forma, o texto pode ir a plenário se aprovado pela maioria dos senadores da CCJ.