Quem é o deputado que fez o 1º pedido a Moraes para visitar Bolsonaro
Marcelo Moraes é parlamentar do Partido Liberal (PL) e amigo de longa data do ex-presidente
Marcelo Moraes, deputado federal pelo PL, amigo próximo de Bolsonaro e crítico do governo Lula, foi o primeiro a pedir ao ministro Alexandre de Moraes permissão para visitar o ex-presidente.
O deputado federal Marcelo Pires Moraes (PL-RS) foi o primeiro a encaminhar nesta terça-feira, 5, um pedido ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar Jair Bolsonaro (PL). Ele é um dos parlamentares oposicionistas da Câmara dos Deputados e amigo de longa data do ex-presidente.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Em 2009, Marcelo deu início à carreira política quando foi eleito vereador pelo município de Santa Cruz do Sul (RS), pelo extinto Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sigla que deu apoio ao governo de Jair Bolsonaro entre 2018 e 2022.
Na mesma época, ele chegou a exercer, por um breve período, o cargo de secretário de Transportes e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul.
Entre os anos de 2011 e 2019, Marcelo Moraes exerceu o mandato de deputado estadual pelo Rio Grande do Sul. Em 2019, ele foi eleito, pela primeira vez, para o mandato de deputado federal também pelo mesmo Estado. Em 2023, ele foi reeleito para o cargo com 84.247 votos, no entanto, filiado ao Partido Liberal (PL).
A proximidade com a família Bolsonaro também rendeu a Marcelo a confiança da oposição na Casa. Durante a presidência de Bolsonaro, o parlamentar atuou como vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022.
Nas redes sociais, Marcelo Moraes é um forte crítico do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alega que o ex-chefe do Executivo é perseguido por Moraes e pelo STF. Além disso, ele publica, reiteradamente, mensagens de apoio a Jair Bolsonaro.
Na solicitação enviada nesta terça-feira, o parlamentar afirma que o pedido "tem caráter estritamente institucional e humanitário, sendo motivado pela relevância do papel público exercido pelo ex-chefe de Estado e pela atual condição excepcional a que está submetido".
O ministro ainda não se manifestou a respeito do pedido --não há prazo para que ele responda.
O deputado pontuou que está disposto a "cumprir rigorosamente todas as condições que Vossa Excelência entender pertinentes, inclusive quanto à limitação de tempo, acompanhamento oficial ou quaisquer outras medidas necessárias ao fiel cumprimento das medidas cautelares em vigor".

-t4vou5ag8c36.jpg)