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Política

PT aposta em Lula para defender governo Dilma, diz deputado

Ex-presidente deve ser peça fundamental diante da crise política que o atual mandato petista enfrenta

28 mar 2015 - 16h48
(atualizado às 17h12)
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Lula votou neste domingo na Escola Estadual José Firmino Correia De Araújo em São Bernardo do Campo, SP
Lula votou neste domingo na Escola Estadual José Firmino Correia De Araújo em São Bernardo do Campo, SP
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

O PT aposta na figura do ex-presidente Lula para convocar movimentos sociais a defender o mandato de Dilma Rousseff, em meio a uma crise política derivada do escândalo de corrupção na Petrobras, garantiu à Agência Efe o deputado federal Paulo Teixeira, sexto mais votado da legenda em São Paulo.

"Lula tem capacidade de orientar para buscar uma unidade no discurso de defender o PT. E também tem a capacidade de orientar mudanças no PT, de exigir maior transparência no partido e defender o governo de Dilma", disse o parlamentar.

O ex-presidente será a principal figura na reunião convocada para segunda-feira na capital paulista pela direção nacional do partido que dará iniciou a uma série de atividades para defender o governo em manifestações populares.

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Em 15 de março, quase 2 milhões de pessoas realizaram protestos nas maiores cidades, o principal deles em São Paulo, contra o governo da presidente Dilma Rousseff, muitas das quais reivindicavam o impeachment por conta do escândalo de corrupção na Petrobras.

Segundo Teixeira, Lula deverá dar impulso ao projeto do PT de fazer uma reforma política que elimine o financiamento privado de empresas em campanhas políticas.

Nesse marco e frente ao avanço das manifestações opositoras, o presidente do PT, Rui Falcão, divulgou um vídeo convocando à militância a iniciar a partir de segunda-feira "uma verdadeira mobilização popular" em todos os estados para defender o partido que comanda o país desde 2003.

Lula defende que investigação de corrupção não manche Petrobras:

O governo Dilma apostou suas fichas este ano no plano de ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que prevê maior rigorosidade em benefícios sociais, como o seguro de desemprego, o que provocou a rejeição das centrais sindicais.

Foram exatamente a Central Única de Trabalhadores (CUT), o Movimento Sem-terra (MST) e a União Nacional de Estudantes (UNE) que preparam uma mobilização nacional à qual aderirá o PT e parte da esquerda governista para 7 de abril.

A popularidade da presidente, de acordo com uma pesquisa do Datafolha, caiu a 13%, isso depois dela ter sido reeleita com pouco mais de três pontos percentuais de diferença no segundo turno, realizado em outubro do ano passado contra Aécio Neves (PSDB).

A oposição, por sua vez, não vê mais a figura de Lula como agregadora como foi em outros tempos, sobretudo depois dos escândalos relacionados a Petrobras.

Na última quinta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou em entrevista à "Folha de S. Paulo" que enxerga um enfraquecimento da principal liderança do PT. "O Lula perde hoje", disse o presidente de honra do PSDB, sobre uma possível saída de Dilma e convocação de novas eleições.

EFE   
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