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Política

"Tem que ter acusação grave", diz Bolsonaro sobre ministro

Assessor do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi indiciado nesta segunda-feira (1º)

2 jul 2019 - 12h24
(atualizado às 13h38)
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta terça-feira, 2, que, "por enquanto" os 22 ministros continuam no cargo. Ele afirmou que "ainda" não há nada contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas ponderou que se algum assessor do ministro falar e confirmar o seu envolvimento serão tomadas providências.

"Por enquanto temos 22 ministros sem problema. Tem que ter acusação grave, com substância. Por enquanto não tem nada contra ele (Álvaro Antonio) ainda, tem contra o assessor. Se o assessor falar e for confirmado que ele tem participação... daí a gente toma uma providência", disse o presidente. Bolsonaro falou com jornalistas ao chegar para um almoço no Ministério da Defesa.

Bolsonaro e Marcelo Álvaro Antônio
Bolsonaro e Marcelo Álvaro Antônio
Foto: Reprodução Facebook

Nesta segunda-feira, dia 1º, a Justiça Eleitoral em Minas Gerais colocou em liberdade o assessor especial do ministro do Turismo e dois coordenadores da campanha de 2018, quando ele concorreu a vaga na Câmara dos Deputados. Mateus von Rondon, o assessor especial, e Roberto Soares e Haissander Souza, que haviam sido presos, também foram indiciados pela Polícia Federal por falsidade ideológica, uso indevido de verba e associação criminosa, com pena máxima de nove anos e três meses de prisão, no total.

As prisões ocorreram na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação, que apura um suposto esquema de candidatas "laranjas" nas eleições de 2018, com o objetivo de acessar fundos eleitorais destinados exclusivamente a campanha de mulheres. À época, Álvaro Antônio presidia o PSL no Estado.

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Estadão
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