Padilha volta atrás após confirmar que o rapper Hungria sofreu intoxicação por metanol
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, corrigiu nesta quinta-feira (2) a sua declaração de que o rapper Hungria teria sofrido contaminação por metanol.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, corrigiu nesta quinta-feira (2) a sua declaração de que o rapper Hungria teria sofrido contaminação por metanol. Segundo ele, o caso ainda está sob investigação.
De acordo com o Ministério da Saúde, exames laboratoriais já foram coletados, mas não há confirmação definitiva da substância envolvida.
O paciente que motivou a suspeita apresenta sintomas compatíveis com intoxicação por metanol, como dor de cabeça, visão turva, vômitos e acidificação do sangue, razão pela qual está sendo tratado com base no protocolo específico para esse tipo de ocorrência.
Entenda o caso
O cantor Gustavo Hungria, conhecido pelo nome artístico Hungria Hip Hop, passou por um agravamento em seu quadro de saúde e foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 2 de outubro.
A mudança de setor foi necessária para a realização de sessões de hemodiálise, procedimento indicado para tratar uma suspeita de intoxicação por metanol.
Horas antes da internação, Hungria Hip Hop havia consumido bebida alcoólica na capital federal e teve forte dor de cabeça, náuseas, vômitos, alterações na visão e sinais de acidose metabólica.. Segundo a equipe médica responsável, esse fato está sendo investigado como possível causa do quadro clínico apresentado pelo artista.
O cantor deu entrada na unidade de saúde com sintomas compatíveis com intoxicação, e sua condição exigiu cuidados mais especializados.
Em nota oficial divulgada pela assessoria, foi informado que Hungria permanece sob acompanhamento médico e já iniciou tratamento adequado, incluindo a administração de etanol, conforme orientação dos profissionais de saúde.
A nota reforça que a transferência para a UTI segue orientação médica devido à necessidade das sessões de hemodiálise.
O procedimento é fundamental para casos de intoxicação grave, pois ajuda a eliminar substâncias tóxicas do organismo e prevenir complicações mais sérias. No caso do metanol, a intervenção rápida é essencial para evitar danos aos rins e ao sistema nervoso.