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Política

Novo e MP do TCU pedem devolução das diárias dos juízes de Brasília que trabalham em Brasília

Cinco juízes que trabalham a cinco quilômetros da sede do STF recebem R$ 10.653,50 para se deslocar até a Corte; Novo diz que prática é 'imoral' e 'desarrazoada' e MP junto ao TCU afirma que penduricalho está 'descolado da realidade'

11 jun 2024 - 15h06
(atualizado às 15h26)
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BRASÍLIA - O partido Novo e o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) entraram com representações no TCU pedindo para que os juízes de Brasília, que ganharam diárias de deslocamento para trabalhar na própria capital federal, tenham que devolver o dinheiro recebido ao erário além da abertura de uma investigação de possíveis irregularidades. O pagamento do penduricalho aos magistrados, que trabalham como juízes auxiliares no Supremo Tribunal Federal (STF), foi revelado pelo Estadão neste domingo, 9.

A sede do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília
A sede do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

Originalmente destinado a cobrir os custos dos profissionais que precisam sair de seus Estados para trabalhar na capital, o pagamento de diárias foi estendido a cinco magistrados que atuam no STF e já recebem mais de R$ 40 mil líquidos no tribunal de origem, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

O penduricalho para custear o deslocamento entre os tribunais é de R$ 10.653,50, que são adicionados aos rendimentos mensais dos magistrados. A distância entre o STF e o TJDFT é de cinco quilômetros, sendo 12 minutos de carro.

Estadão
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