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Política

Moraes encaminha à PGR pedido do PT para reforçar policiamento no endereço de Bolsonaro

Pedido tem como objetivo prevenir uma possível tentativa de fuga de Bolsonaro

25 ago 2025 - 13h55
(atualizado às 14h55)
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Em vídeos, o acusado chama o ministro Alexandre de Moraes de "sacrificador de crianças".
Em vídeos, o acusado chama o ministro Alexandre de Moraes de "sacrificador de crianças".
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido do PT para que haja reforço do policiamento no entorno da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue em prisão domiciliar. O despacho foi publicado na tarde desta segunda-feira, 25. 

O PT teme uma possibilidade de fuga do ex-presidente. O pedido por "reforço urgente e imediato do policiamento ostensivo e discreto nas imediações do endereço residencial de Jair Messias Bolsonaro, bem como da manutenção e constante checagem do sistema de monitoramento eletrônico, de forma a assegurar a eficácia da medida cautelar" partiu do deputado federal Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara.

A Polícia Federal encaminhou o ofício de Lindbergh aos autos do processo da trama golpista. Agora, com o despacho de Moraes, a questão foi passada à PGR, que tem até cinco dias para se manifestar.

Nas redes sociais, Lindbergh publicou um vídeo explicando as motivações em torno do seu pedido. "É infantil achar que uma tornozeleira eletrônica vai impedir Bolsonaro de fugir".

Ele cita a pesquisa da Genial/Quaest divulgada também nesta segunda, que mostra que mais da metade dos brasileiros (55%) acredita que a prisão domiciliar de Bolsonaro foi justa. No levantamento, 39% dizem que a prisão é injusta e 6% não sabe ou não respondeu.

Moraes pede que PGR dê parecer sobre risco de fuga de Bolsonaro e descumprimento de cautelares:

Além disso, reforça o fato de Moraes também ter encaminhado para a PGR avaliar as respostas da defesa de Bolsonaro sobre um possível descumprimento de medidas cautelares, conforme apontado no relatório final da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente e um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação no curso do processo e tentiva de abolição do estado democrático de direito. Em paralelo, a PGR ainda irá se manifestar sobre o relatório, em si.

No caso, Jair e Eduardo são suspeitos de terem articulado junto aos Estados Unidos a aplicação de sanções a autoridades brasileiras com o intuito de interferir no julgamento da ação penal da trama golpista -- onde Bolsonaro é réu e começará a ser julgado na próxima semana. 

"E agora vai ter a decisão. Vai haver prisão preventiva? Não vai haver prisão preventiva? Eu defendi a prisão preventiva. Falei da minha preocupação em relação a fuga de Jair Bolsonaro, das facilidades, dele poder entrar na embaixada norte-americana. A decisão de Alexandre de Moraes, vai ser juridica. Agora, uma coisa tem que ter: o reforço no policiamento e na inteligência, pra impedir que esse cara fuja", alega Lindbergh, sobre seu pedido. Segundo ele, no documento que protocolou, ele explicou que o caminho da casa de Bolsonaro à embaixada leva 10 minutos.

O Terra entrou em contato com a defesa de Jair Bolsonaro, mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria.

Prisão domiciliar de Bolsonaro é justa para a maioria dos brasileiros, diz pesquisa:
Fonte: Redação Terra
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