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Política

Moraes critica Augusto Heleno: 'Não é razoável general 4 estrelas ter agenda com anotações golpistas'

Ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional é um dos réus na ação da trama golpista

9 set 2025 - 10h30
(atualizado às 10h46)
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Resumo
Alexandre de Moraes criticou o ex-ministro Augusto Heleno por possuir anotações golpistas em agenda apreendida, destacando seu papel na tentativa de golpe após as eleições de 2022, enquanto vota em ação penal contra ele e outros réus, incluindo Jair Bolsonaro.

Durante a leitura do voto, na ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o ministro Alexandre de Moraes criticou o papel exercido na trama golpista por Augusto Heleno, genaral e ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República no governo Jair Bolsonaro (PL)

O ministro mostrou, em um powerpoint, uma agenda do general que a Polícia Federal (PF) apreendeu. Segundo Moraes, a agenda possuía várias anotações feitas pelo réu consistentes em diretrizes estratégicas, dentre as quais foram listadas ações a serem implementadas pela organização criminosa, inclusive sobre o estabelecimento de uma desinformação sobre urnas eletrônicas para descredibilizar o sistema eletrônico.

"Não é razoável achar normal um general do Exército, um general quatro estrelas, ministro do GSI, ter uma agenda com anotações golpistas, ter uma agenda preparando a execução de atos para deslegitimar o governo. Para deslegitimar as eleições, para deslegitimar o poder judiciário e para se perpetuar no poder. Eu não consigo, ministro Flávio [Dino], entender como alguém pode achar normal numa democracia, em pleno século 21, uma agenda golpista."

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Moraes ainda afirmou que houve uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) para que o grupo se mantivesse no poder, configurando a tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes é o primeiro a votar pela condenação ou absolvição de Heleno e outros sete réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, na ação penal da trama golpista, por ser o relator do caso.

Os réus, que fazem parte do 'núcleo central', são acusados por organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação do ex-presidente por todos os crimes listados que, somados, podem ultrapassar 40 anos de prisão. A dosimetria da pena será definida pelos ministros, em caso de condenação.

Fonte: Redação Terra
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