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Política

Mauro Cid não foi coagido pela PF, diz defesa durante julgamento no STF

Defesa de Mauro Cid fala sobre o acordo da delação premiada, que estaria tendo sua validade questionada

2 set 2025 - 14h34
(atualizado às 15h32)
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A defesa de Mauro Cid afirma que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) não foi coagido pela Polícia Federal em torno de sua colaboração premiada. A declaração foi dada nesta terça-feira, 2, durante o julgamento do caso da trama golpista no qual o ex-presidente é réu -- junto a outros sete aliados, incluindo Mauro Cid.

Jair Alves Pereira, que representa a defesa de Mauro Cid, foi o primeiro advogado a dar suas sustentações orais na segunda sessão do julgamento, que começou por volta de 14 horas desta terça.

Ele iniciou sua fala enfatizando a questão da validade do acordo firmado entre Cid e a Polícia Federal, desmentido o debate em torno de uma suposta coação feita pela Polícia Federal e pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, contra Mauro Cid.

Advogado de Mauro Cid, Jair Alves Pereira, realiza suas sustentações orais. 
Advogado de Mauro Cid, Jair Alves Pereira, realiza suas sustentações orais.
Foto: Reprodução/YouTube/TV Justiça

A defesa explica os áudios vazados, em que Mauro Cid aparece falando que a polícia "tinha uma tese" e que ele tinha sua versão. "Isso não é coação", afirma Pereira. Como explica, o delegado questionar a versão apresentada por quem está interrogando faz parte do processo -- assim como é direito de Cid reclamar disso. Mas que, no fim, vou a versão de seu cliente que prevaleceu.

Além disso, ele reforça que Mauro Cid nunca foi interrogado sem a presença de sua defesa. "Se isso não é respeito ao devido processo legal, eu acho que estudei mal".

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Mais sobre o julgamento

O julgamento que teve início nesta terça-feira gira em torno da Ação Penal 2668, que tem o ex-presidente e outros sete aliados como réus. Eles são investigados por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, dano ao patrimônio público e outros crimes -- sendo Bolsonaro apontado como o líder e principal beneficiário da trama golpista.

No total, serão 8 sessões, sendo duas nesta terça-feira. A primeira foi de 9h às 12h, sendo aberta pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado. Depois, o relator Alexandre de Moraes leu o relatório do caso e o procurador-geral Paulo Gonet reforçou as acusações por uma hora.

Agora, a partir de 14h, as defesas dos réus começaram a apresentar suas sustentações orais. Os advogados dos réus terão uma hora para fazerem suas defesas -- e, hoje, seguirão até 19h. Até a publicação desta matéria, só a defesa de Mauro Cid falou. 

Só após todos os advogados se pronunciarem os ministros da Primeira Turma do Supremo apresentarão seus votos -- começando com Moraes e seguindo a ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

É possível acompanhar a transmissão pelos canais oficiais do STF -- TV Justiça, Rádio Justiça, aplicativo Justiça+ e o canal do Supremo no YouTube. O portal Terra também transmite as sessões, assim como publica detalhes do julgamento e de seus bastidores. 

Confira as datas e horários das demais sessões:

  • 3 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
  • 9 de setembro (terça-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e sessão ordinária das 14h às 19h;
  • 10 de setembro (quarta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h;
  • 12 de setembro (sexta-feira): sessão extraordinária das 9h às 12h e das 14h às 19h.
Fonte: Redação Terra
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